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memória
Cerp não paga salários há quatro meses
Silva Junior-12.jan.09/Folha Imagem
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Trabalhadores mostram cheques cruzados recebidos da Cerp
DA FOLHA RIBEIRÃO
Sem pagar salários há quatro meses, a Cerp (Companhia Energética de Ribeirão
Preto), antiga Usina Galo
Bravo, concedeu licença remunerada a 200 funcionários e propôs um PDV (Programa de Demissão Voluntária) a outros cem trabalhadores rurais em abril deste ano.
O motivo, diz a usina, foi a
crise econômica mundial. Na
época, a empresa propôs a liberação do FGTS e o acesso
ao seguro-desemprego.
"Não temos como pagar os
trabalhadores e resolvemos
fazer essa proposta. Tudo isso ocorre em razão da crise.
A empresa passa por dificuldades por conta da falta de
crédito", disse, na época,
Amauri César de Oliveira Junior, advogado que já não faz
mais parte da diretoria.
Segundo o sindicato dos
rurais de Ribeirão, quase todos os bóia-frias e motoristas
deixaram a empresa nesta
época. Os trabalhadores dos
setores industriais decidiram permanecer.
Os problemas com os trabalhadores começaram no
ano passado. Em novembro,
cerca de 270 cortadores de
cana protestaram após receber o pagamento pela rescisão contratual em cheques
cruzados, que só poderiam
ser depositados, o que contraria a CLT (Consolidação
das Leis do Trabalho). A usina trocou os cheques após os
seguidos protestos.
Um mês antes, 700 trabalhadores tinham parado para
pedir o depósito do FGTS
que, segundo eles, não estava
sendo feito.
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