Ribeirão Preto, Sexta-feira, 07 de Agosto de 2009

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memória

Cerp não paga salários há quatro meses

Silva Junior-12.jan.09/Folha Imagem
Trabalhadores mostram cheques cruzados recebidos da Cerp

DA FOLHA RIBEIRÃO

Sem pagar salários há quatro meses, a Cerp (Companhia Energética de Ribeirão Preto), antiga Usina Galo Bravo, concedeu licença remunerada a 200 funcionários e propôs um PDV (Programa de Demissão Voluntária) a outros cem trabalhadores rurais em abril deste ano.
O motivo, diz a usina, foi a crise econômica mundial. Na época, a empresa propôs a liberação do FGTS e o acesso ao seguro-desemprego.
"Não temos como pagar os trabalhadores e resolvemos fazer essa proposta. Tudo isso ocorre em razão da crise. A empresa passa por dificuldades por conta da falta de crédito", disse, na época, Amauri César de Oliveira Junior, advogado que já não faz mais parte da diretoria.
Segundo o sindicato dos rurais de Ribeirão, quase todos os bóia-frias e motoristas deixaram a empresa nesta época. Os trabalhadores dos setores industriais decidiram permanecer.
Os problemas com os trabalhadores começaram no ano passado. Em novembro, cerca de 270 cortadores de cana protestaram após receber o pagamento pela rescisão contratual em cheques cruzados, que só poderiam ser depositados, o que contraria a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). A usina trocou os cheques após os seguidos protestos.
Um mês antes, 700 trabalhadores tinham parado para pedir o depósito do FGTS que, segundo eles, não estava sendo feito.


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