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Audiência na Câmara sobre "lei do puxadinho" acaba em bate-boca
Vereadores e presidente de associação de moradores trocaram acusações
DA FOLHA RIBEIRÃO
"Você é um mau caráter. Dou
documentos para qualquer cidadão, menos para você." Com
essas frases, ditas pelo presidente da Câmara de Ribeirão,
Cícero Gomes da Silva
(PMDB), em tom exaltado, terminou, na noite de ontem, a audiência pública que debatia o
projeto de lei proposto pelo
Executivo para legalizar imóveis irregulares da cidade.
O alvo da irritação de Cícero
e do colega Walter Gomes (PR)
era o presidente da Amor (Associação de Moradores do Ribeirânia), Ivens Telles Alves.
Durante a audiência, ele acusou vereadores, sem citar nomes, de apoiar a lei motivados
por interesses de empresários
que construíram irregularmente prédios comerciais.
Após os ataques do presidente da Câmara, os vereadores
Oliveira Júnior (PSC) e Walter
Gomes convocaram os demais
colegas para encerrar a audiência, em meio ao tumulto que se
formou com a troca de acusações.
Jorge Parada (PT), presidente da Comissão de Justiça da
Câmara, disse que o assunto
voltará a ser discutido. Ele concordou com a opinião de especialistas e moradores presentes
à audiência que disseram considerar a proposta da lei
"abrangente demais".
Na última terça-feira, o Comur (Conselho Municipal de
Urbanismo) de Ribeirão propôs que o projeto de lei seja refeito pela prefeitura e contemple apenas casas onde morem
famílias de baixa renda.
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