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FOCO
Até mil caminhões podem ter sido despejados em área de preservação
PAULO GODOY
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO
Equipes da Polícia Ambiental de Ribeirão Preto e agentes de fiscalização da prefeitura voltaram ao terreno que fica nos fundos da avenida do Café, para medir a extensão do dano ambiental causado pelo despejo de entulho em área de preservação ambiental permanente.
A primeira penalidade já é conhecida para os cinco proprietários acusados de aterrar área de nascentes de minas e causar estragos ao córrego Aureliano, um dos afluentes do Ribeirão Preto.
Segundo o diretor do Departamento de Fiscalização da prefeitura, Osvaldo Braga, a multa aplicada a cada um será de R$ 11 mil.
Um dos policiais militares que estiveram no local chegou a dizer que, pelo volume de entulho, mais de mil caminhões podem ter sido descarregados na área.
O vaivém teria durado quase dois meses, segundo uma fonte ouvida pela Folha. A mesma fonte disse que, após perguntar para quem estavam transportando o entulho, ouviu dos motoristas dos caminhões que o material estava sendo jogado a pedido do dono da escola Viktor Frankl.
Essa escola é dona do maior dos cinco terrenos que serão autuados e, aparentemente, concentra a maior parte do material descartado.
Procurada, a diretor-geral da escola, Marina Lemos Silveira Freitas, não foi localizada. A coordenadora da unidade, Flávia Maria de Fazzio, afirmou que o prédio é alugado há sete anos, que não conhece o proprietário e que não há planos para expansão do prédio.
A reportagem tentou contato com o promotor Naul Felca, de Meio Ambiente, que cuidará do caso, mas ele estava na antiga Febem.
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