DE RIBEIRÃO PRETO

A região de Ribeirão Preto tem uma boa estrutura para escoar o que produz, mas a satisfação dos empresários locais não se estende além de seus domínios.
"Estamos em uma região privilegiada, com rodovias, aeroporto, porto seco, a ligação ferroviária, mas quando vai exportar e chega ao porto, demora", afirma a diretora regional da Abag-RP, Mônika Bergamaschi.
O presidente do Ceise BR, Adézio Marques, também vê a estrutura portuária do país como um fator que afeta a economia da região. E, como empresário do setor metalúrgico de Sertãozinho, toma a si próprio como exemplo.
"Recentemente nós importamos um material não disponível no Brasil e o navio ficou parado. Estava precisando e a fila era grande lá em Santos para desembarcar."
Diretor presidente do ParqTec, em São Carlos, Sylvio Goulart Rosa Júnior afirma que a infraestrutura que a região precisa não tem a ver com asfalto ou trilhos, mas com fibra ótica.
Segundo ele, a implantação de uma rede de banda larga "verdadeiramente rápida" impulsionaria a instalação e desenvolvimento de empresas de tecnologia na região, que completariam o parque produtivo já fixado.


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