Ribeirão Preto, Domingo, 09 de Maio de 2010

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Ribeirão ainda tem obras da gestão Gasparini inacabadas

Segundo levantamento feito pela Folha, ao menos cinco obras não foram concluídas

Parques, unidades de saúde e a praça da Catedral estão entre os serviços iniciados na gestão passada e que ainda não foram entregues

VERIDIANA RIBEIRO
DA FOLHA RIBEIRÃO

Pelo menos cinco obras iniciadas na gestão anterior do prefeito Welson Gasparini (PSDB) seguem inacabadas em Ribeirão Preto.
Segundo levantamento feito pela Folha, com informações da Secretaria de Obras Públicas, estão na lista o prédio onde vai funcionar a unidade para diagnóstico e tratamento de DSTs (Doença Sexualmente Transmissíveis), a praça da Catedral, o parque Maurílio Biagi, e uma unidade de saúde localizada no Jardim Marchesi.
Outro parque ecológico, construído em uma pedreira na avenida Caramuru, está pronto, mas não pôde ser entregue à população porque toda a fiação elétrica do local foi roubada e não há iluminação.
Dez dias atrás, a prefeitura oficializou a contratação da construtora Pajolla Engenharia Ltda. para a conclusão da unidade DST Aids, localizada na rua Prudente de Morais, na altura da avenida Jerônimo Gonçalves, no centro
A construção do prédio, iniciada em junho de 2008 e paralisada há cerca de um ano, já consumiu cerca de R$ 2,822 milhões. A entrega estava prevista para outubro do ano passado, mas blocos que pertenceram a uma antiga edificação foram encontrados na fundação.
Os blocos precisaram ser destruídos e o recurso acabou sendo insuficiente, de acordo com a secretaria.
Com a contratação da Pajolla, que terá 180 dias para concluir o serviço, a prefeitura vai gastar mais R$ 923 mil.
No Jardim Marchesi, o que era para ser um posto de saúde de 936 m2 ainda é um esqueleto de prédio. Apenas 42% da obra foi realizada porque a construtora, que recebeu mais de R$ 729 mil da prefeitura, "quebrou" e abandonou o serviço em novembro.
De acordo com Dimas José Naves Lemos, assistente do secretário de Obras Públicas, o valor repassado à empresa corresponde ao que efetivamente foi construído. A construtora foi multada em R$ 328 mil e está impedida de contratar com o governo por dois anos.
"Essa é a pior situação que existe: quando a empresa ganha a obra e abandona. Porque aí você tem que notificar a empresa, aguardar ela se manifestar, aplicar multa e abrir a licitação tudo de novo", disse Lemos. Ainda não há previsão para a retomada da construção.
Já o parque Maurílio Biagi, na avenida Jerônimo Gonçalves, ao lado da Câmara, e a praça Catedral, no centro, afirmou Lemos, devem ser entregues ainda nesta semana.
A primeira obra, justifica a prefeitura, foi "herdada" com problemas e o serviço foi suspenso para que as ruas do parque fossem "elevadas".


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