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Ribeirão ainda tem obras da gestão Gasparini inacabadas
Segundo levantamento feito pela Folha, ao menos cinco obras não foram concluídas
Parques, unidades de saúde e a praça da Catedral estão entre os serviços iniciados na gestão passada e que ainda não foram entregues
VERIDIANA RIBEIRO
DA FOLHA RIBEIRÃO
Pelo menos cinco obras iniciadas na gestão anterior do
prefeito Welson Gasparini
(PSDB) seguem inacabadas em
Ribeirão Preto.
Segundo levantamento feito
pela Folha, com informações
da Secretaria de Obras Públicas, estão na lista o prédio onde
vai funcionar a unidade para
diagnóstico e tratamento de
DSTs (Doença Sexualmente
Transmissíveis), a praça da Catedral, o parque Maurílio Biagi,
e uma unidade de saúde localizada no Jardim Marchesi.
Outro parque ecológico,
construído em uma pedreira
na avenida Caramuru, está
pronto, mas não pôde ser entregue à população porque toda a fiação elétrica do local foi
roubada e não há iluminação.
Dez dias atrás, a prefeitura
oficializou a contratação da
construtora Pajolla Engenharia Ltda. para a conclusão da
unidade DST Aids, localizada
na rua Prudente de Morais, na
altura da avenida Jerônimo
Gonçalves, no centro
A construção do prédio, iniciada em junho de 2008 e paralisada há cerca de um ano, já
consumiu cerca de R$ 2,822
milhões. A entrega estava prevista para outubro do ano passado, mas blocos que pertenceram a uma antiga edificação foram encontrados na fundação.
Os blocos precisaram ser
destruídos e o recurso acabou
sendo insuficiente, de acordo
com a secretaria.
Com a contratação da Pajolla, que terá 180 dias para concluir o serviço, a prefeitura vai
gastar mais R$ 923 mil.
No Jardim Marchesi, o que
era para ser um posto de saúde
de 936 m2 ainda é um esqueleto
de prédio. Apenas 42% da obra
foi realizada porque a construtora, que recebeu mais de R$
729 mil da prefeitura, "quebrou" e abandonou o serviço
em novembro.
De acordo com Dimas José
Naves Lemos, assistente do secretário de Obras Públicas, o
valor repassado à empresa corresponde ao que efetivamente
foi construído. A construtora
foi multada em R$ 328 mil e está impedida de contratar com o
governo por dois anos.
"Essa é a pior situação que
existe: quando a empresa ganha a obra e abandona. Porque
aí você tem que notificar a empresa, aguardar ela se manifestar, aplicar multa e abrir a licitação tudo de novo", disse Lemos. Ainda não há previsão para a retomada da construção.
Já o parque Maurílio Biagi,
na avenida Jerônimo Gonçalves, ao lado da Câmara, e a praça Catedral, no centro, afirmou
Lemos, devem ser entregues
ainda nesta semana.
A primeira obra, justifica a
prefeitura, foi "herdada" com
problemas e o serviço foi suspenso para que as ruas do parque fossem "elevadas".
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