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foco
Agrishow movimenta
R$ 1,150 bi em negócios financiados por bancos
DA FOLHA RIBEIRÃO
A edição de 2010 da Agrishow (Feira Internacional de
Tecnologia Agrícola em Ação)
superou em pelo menos R$
290 milhões a estimativa inicial prevista pela organização
da feira e atingiu R$ 1,150 bilhão somente em negócios financiados por Bradesco, Banco do Brasil e Santander, os
três bancos oficiais do evento.
O volume de negócios fechados ou iniciados no evento, porém, ultrapassa esse valor, já
que não foram contabilizados
os financiamentos fechados
pelos bancos próprios das fabricantes de máquinas e veículos, as vendas intermediadas
por outros bancos e as transações pagas à vista.
De acordo com a organização da feira, as fabricantes de
máquinas e veículos com sistema próprio de financiamento
mantêm as cifras geradas no
evento em sigilo, daí não ter sido possível somá-las ao R$
1,150 bilhão dos demais.
A meta inicial de negócios
prevista pela organização da
feira era de R$ 860 milhões.
Os números da Agrishow
2010 confirmam o otimismo
dos expositores e da organização do evento, após uma edição marcada pela ausência das
grandes fabricantes de tratores e pela sombra da crise econômica em 2009.
Segundo o presidente da
Agrishow e da SRB (Sociedade
Rural Brasileira), Cesário Ramalho, o patamar de negócios
superou suas expectativas.
"Era uma Agrishow nova,
com nova planta, uma estrutura fixa e consolidada, tínhamos
uma série de fatores positivos
mostrando que havia chances
de voltar a 2008 [quando a feira gerou R$ 840 milhões em
negócios], que era um número
otimista, que nos agradaria",
disse Ramalho.
Além dos financiamentos, as
rodadas de negócios entre empresários e vendedores promovidas durante a feira resultaram em US$ 34 milhões em
contratos. Outras negociações
iniciadas nesses encontros devem incrementar a cifra, segundo a organização da feira.
A Agrishow de 2010 recebeu
730 empresa expositoras, parte delas de 45 países diferentes, e 142 mil visitantes.
Para a edição de 2011 da feira, a presença das grandes fabricantes de máquinas ligadas
à Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) ainda não
está confirmada.
O chamado "custo-Ribeirão", que gera gastos elevados
com hospedagem, transporte e
logística para os fabricantes, é
o principal obstáculo para a
vinda das empresas, segundo
elas próprias afirmaram.
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