Ribeirão Preto, Domingo, 09 de Maio de 2010

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Agrishow movimenta R$ 1,150 bi em negócios financiados por bancos

DA FOLHA RIBEIRÃO

A edição de 2010 da Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação) superou em pelo menos R$ 290 milhões a estimativa inicial prevista pela organização da feira e atingiu R$ 1,150 bilhão somente em negócios financiados por Bradesco, Banco do Brasil e Santander, os três bancos oficiais do evento.
O volume de negócios fechados ou iniciados no evento, porém, ultrapassa esse valor, já que não foram contabilizados os financiamentos fechados pelos bancos próprios das fabricantes de máquinas e veículos, as vendas intermediadas por outros bancos e as transações pagas à vista.
De acordo com a organização da feira, as fabricantes de máquinas e veículos com sistema próprio de financiamento mantêm as cifras geradas no evento em sigilo, daí não ter sido possível somá-las ao R$ 1,150 bilhão dos demais.
A meta inicial de negócios prevista pela organização da feira era de R$ 860 milhões.
Os números da Agrishow 2010 confirmam o otimismo dos expositores e da organização do evento, após uma edição marcada pela ausência das grandes fabricantes de tratores e pela sombra da crise econômica em 2009.
Segundo o presidente da Agrishow e da SRB (Sociedade Rural Brasileira), Cesário Ramalho, o patamar de negócios superou suas expectativas.
"Era uma Agrishow nova, com nova planta, uma estrutura fixa e consolidada, tínhamos uma série de fatores positivos mostrando que havia chances de voltar a 2008 [quando a feira gerou R$ 840 milhões em negócios], que era um número otimista, que nos agradaria", disse Ramalho.
Além dos financiamentos, as rodadas de negócios entre empresários e vendedores promovidas durante a feira resultaram em US$ 34 milhões em contratos. Outras negociações iniciadas nesses encontros devem incrementar a cifra, segundo a organização da feira.
A Agrishow de 2010 recebeu 730 empresa expositoras, parte delas de 45 países diferentes, e 142 mil visitantes.
Para a edição de 2011 da feira, a presença das grandes fabricantes de máquinas ligadas à Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) ainda não está confirmada.
O chamado "custo-Ribeirão", que gera gastos elevados com hospedagem, transporte e logística para os fabricantes, é o principal obstáculo para a vinda das empresas, segundo elas próprias afirmaram.


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