Ribeirão Preto, Domingo, 09 de Outubro de 2011

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Festas ajudam na integração dos participantes, defendem alunos

DE RIBEIRÃO PRETO

Para estudantes da USP e da UFSCar, as festas da Tusca são momentos de confraternização e integração entre os participantes.
Eles são contra o fim das festas, defendem o torneio esportivo e dizem que as mortes foram fatalidades.
Fabiola Gradela, 23, estudante de engenharia mecânica da USP, afirmou que são os estudantes que devem saber dos limites e responsabilidades. "Vai da cabeça de cada um saber o que beber ou usar [drogas]", disse.
A Tusca deste ano teve lucro de R$ 80 mil -a maior parte da venda de ingressos a R$ 60, para as festas "open-bar" (bebidas à vontade). O valor será dividido entre as atléticas de USP e UFSCar.
Paulo Henrique Barbosa, 23, aluno de engenharia civil da UFSCar, disse que os problemas da Tusca são da cidade, como o caso do jovem que bebeu e atropelou uma idosa.
"Gente dirigindo bêbado e atropelando outros acontece o ano todo. Mas, como foi na Tusca, aí a culpa é da festa."
A Tusca teve competições de 19 modalidades -desde basquete, futebol e natação a xadrez e beisebol- e reuniu 1.500 atletas. Venceram as equipes da UFSCar na contagem geral dos pontos.
Cinthia Ogata, 20, atleta de handebol e estudante de engenharia de materiais da UFSCar, diz que o nível dos competidores é alto e muitos treinam o ano todo. "É a nossa Olimpíada", diz. "Se as festas acabarem, não muda nada, só esvazia a torcida."


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