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Foco
Mudança na lei e greve policial dobram a espera na Ciretran de Ribeirão
Edson Silva/Folha Imagem
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Candidatos esperam para participar de exame teórico na Ciretran de Ribeirão, ontem; procura por serviços subiu de 30% a 40%
DA FOLHA RIBEIRÃO
A normalização dos serviços depois da greve da Polícia
Civil, que aconteceu de setembro a novembro do ano
passado, e a mudança que vai
tornar mais caro o processo
de emissão de CNH fizeram
aumentar de 30% a 40% a
procura por serviços na Ciretran (Circunscrição Regional
de Trânsito) de Ribeirão.
A espera por serviços simples, como licenciamento e
emissão de documentação,
chegou a dobrar, segundo o
presidente da Apaesp (associação de donos de autoescolas), Antônio Geraldo.
"Da greve, devem ter ficado
ainda cerca de 2.000 pré-cadastros, que é o início do processo de retirada de carta. Fora o aumento das pessoas que
quiseram tirar pela lei velha
para pagar menos", disse.
"Fiz o mesmo procedimento com outro carro no fim do
ano passado e levei uns 20 minutos. Agora, já estou há meia
hora aqui e sem previsão de
ser atendido", afirmou o engenheiro civil Félix Ferreira de
Assis, 45.
A alta no movimento prejudica também as operações internas da delegacia. Por isso,
até quem procurou um despachante para resolver seus problemas terá que esperar mais
que o comum. "Faz 20 dias
que estou andando de carro
com o documento atrasado.
Procurei um despachante e
não consigo entender toda essa demora", afirmou Nestor
Tavares.
Pela nova legislação, as horas de aulas teóricas obrigatórias aumentaram de 10 para
15. Nas práticas, o aumento foi
de 15 para 20. A alteração resultou em aumento também
no preço do processo, que varia de 30% a 40%. O aumento
não vale para quem fez o pré-cadastro antes de 31 de dezembro. A greve da polícia,
que acabou em 15 de novembro, atrasou as provas práticas, que por sua vez pararam
todos os processos nas autoescolas.
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