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Abrigo para mulheres não sai do papel
Construção de casa para abrigar vítimas de violência é uma das principais promessas de Dárcy Vera
ARARIPE CASTILHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO
Desde quando era vereadora
na década de 1990, a prefeita de
Ribeirão Preto, Dárcy Vera
(DEM), empunha a bandeira da
defesa às mulheres. Uma das
promessas foi a construção de
uma casa abrigo para as vítimas
da violência cometida por maridos ou namorados. A iniciativa já teve até verba reservada
pelo governo do Estado, mas
ainda não saiu do papel.
Na última semana, o governo
municipal comemorou a instituição da Coordenadoria da
Mulher como "uma grande
conquista de 2009".
No entanto, questionada sobre a casa abrigo, a assessoria
da prefeitura disse que a implantação do espaço ainda depende da confirmação de um
local para a obra, que ainda não
tem previsão para o início.
Em 2008, a administração
chegou a romper o contrato
com uma empresa que construiria o centro -a falta de um
lugar adequado foi o entrave.
A proposta da casa abrigo é a
criação de um espaço com camas, móveis e utensílios para
que a mulher vítima de violência possa permanecer com os
filhos. O objetivo é dar segurança e afastá-la do agressor.
Quando foi deputada estadual, Dárcy fez emenda ao Orçamento do Estado para destinar verba ao projeto. Um ano
após ter tomado posse como
prefeita, em janeiro de 2009, a
democrata ainda não conseguiu transformar a proposta
em realidade.
A assessoria da prefeitura
afirmou que a construção da
casa abrigo ainda é uma "prioridade" de Dárcy. A secretária da
Assistência Social de Ribeirão,
Maria Sodré, encaminhou nota
sobre o assunto. Ela informou
que a primeira área apresentada para a obra tinha "problemas de ordem documental".
Segundo Sodré, o ponto sugerido inicialmente também
era mal localizado, muito próximo à região central, o que traria exposição e risco às mulheres abrigadas. Segundo Sodré,
um novo local mais adequado já
foi escolhido pela prefeitura.
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