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Projeto é opção para vítimas
de agressão
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
RIBEIRÃO
Sem a construção da casa
abrigo, mulheres agredidas
têm sido atendidas no Projeto Esperança, da Prefeitura
de Ribeirão. A iniciativa reúne psicólogos, assistentes sociais e advogados.
No entanto, como ainda
não há um local apropriado
para abrigar as vítimas, elas
voltam a ter contato com os
seus agressores.
"É uma situação que realmente acontece. Isso é complicado porque, em princípio, seria necessário um distanciamento", afirmou a delegada Maria Beatriz Moura
Campos, da DDM (Delegacia
de Defesa da Mulher) de Ribeirão Preto.
Para Campos, uma alternativa de atendimento às
mulheres agredidas poderia
ser a criação de um local para
acolhimento fora da cidade.
"Seria uma forma de dificultar ainda mais o reencontro
precoce com o agressor", disse a delegada.
Segundo a secretária da
Assistência Social de Ribeirão, Maria Sodré, o objetivo
da casa abrigo é resgatar a
autoestima das mulheres,
além de garantir amparo até
que medidas judiciais de proteção sejam concedidas.
O projeto para construção
da casa abrigo recebeu R$
300 mil em 2007. A verba foi
fruto de uma emenda de
Dárcy Vera, então deputada
estadual, ao Orçamento do
Estado de São Paulo.
Um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado em 2008 no Ministério
Público também obrigou a
administração a oferecer
apoio de psicólogos, assistentes sociais e terapeutas às
vítimas de violência.
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