Ribeirão Preto, Domingo, 10 de Janeiro de 2010

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Projeto é opção para vítimas de agressão

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

Sem a construção da casa abrigo, mulheres agredidas têm sido atendidas no Projeto Esperança, da Prefeitura de Ribeirão. A iniciativa reúne psicólogos, assistentes sociais e advogados.
No entanto, como ainda não há um local apropriado para abrigar as vítimas, elas voltam a ter contato com os seus agressores.
"É uma situação que realmente acontece. Isso é complicado porque, em princípio, seria necessário um distanciamento", afirmou a delegada Maria Beatriz Moura Campos, da DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Ribeirão Preto.
Para Campos, uma alternativa de atendimento às mulheres agredidas poderia ser a criação de um local para acolhimento fora da cidade. "Seria uma forma de dificultar ainda mais o reencontro precoce com o agressor", disse a delegada.
Segundo a secretária da Assistência Social de Ribeirão, Maria Sodré, o objetivo da casa abrigo é resgatar a autoestima das mulheres, além de garantir amparo até que medidas judiciais de proteção sejam concedidas.
O projeto para construção da casa abrigo recebeu R$ 300 mil em 2007. A verba foi fruto de uma emenda de Dárcy Vera, então deputada estadual, ao Orçamento do Estado de São Paulo.
Um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) assinado em 2008 no Ministério Público também obrigou a administração a oferecer apoio de psicólogos, assistentes sociais e terapeutas às vítimas de violência.


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