Ribeirão Preto, Quarta-feira, 10 de Março de 2010

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Prefeitura tenta regularizar prédios de escolas municipais

DA FOLHA RIBEIRÃO

Assim como aconteceu com o Terminal Rodoviário de Ribeirão Preto, as escolas da rede pública municipal não tiveram projeto aprovado antes de serem construídas. A informação é do diretor do Departamento de Análise de Projetos da prefeitura, Fernando Piccolo. Isso significa que não há como garantir que as unidades respeitem as leis que garantem acessibilidade para deficientes e segurança. Atualmente, 95 unidades da rede municipal passam por regularização.
Segundo Piccolo, a partir da promulgação do Código de Obras em 2007, todas as obras públicas, sejam elas da prefeitura, do Estado ou da União, deveriam ter o projeto arquitetônico aprovado antes da construção, o que não aconteceu.
"Continuou-se fazendo da mesma forma que se fazia antes [da aprovação do Código de Obras] em razão da pressa de inauguração", disse o diretor.
O diretor não soube informar ontem se todas as 95 unidades escolares da rede pública municipal têm alvará do Corpo de Bombeiros, documento exigido pela prefeitura para emissão de alvará de funcionamento.
Questionada pela Folha por e-mail, a secretária da Educação de Ribeirão, Débora Vendramini, não respondeu se as unidades têm alvará do Corpo de Bombeiros. Segundo ela, as unidades "possuem extintores necessários e exigidos nos locais pelo Corpo de Bombeiros".
Além da Educação, outros prédios públicos de outras pastas foram construídos sem projeto arquitetônico aprovado. As próximas unidades "alvo" da regularização devem ser as da Saúde, segundo Piccolo.
Pelas leis em vigor no município, nenhuma obra particular pode, em tese, ser construída sem que a prefeitura aprove o projeto arquitetônico previamente. Por outro lado, existem apenas 11 fiscais na prefeitura que controlam a execução de obras no município.
No final do ano passado, a Câmara aprovou um projeto que ficou conhecido como a "lei do puxadinho" para regularizar construções feitas sem planta avalizada.


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