DA FOLHA RIBEIRÃO

Em Franca, embora não seja necessário criar um novo sistema de abastecimento, o estudo da ANA revelou que até 2015 há a necessidade de ampliação da atual rede de captação para que a cidade tenha água garantida.
Para isso, segundo o atlas, são necessários R$ 59,9 milhões para ampliação da atual estação de tratamento de água, que utiliza como mananciais de captação o rio Canoas e o córrego Pouso Alegre.
De acordo com o gerente distrital da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) de Franca, Rui Engracia Garcia Caluz, já está em andamento o projeto de um novo sistema de fornecimento de água que deve consumir cerca de R$ 144 milhões, bem acima do valor apontado como necessário pela ANA.
"É um projeto que vai dobrar a capacidade de abastecimento de água", disse. De acordo com Caluz, a obra está prevista para começar em março de 2010, mas pode ser antecipada.
A estimativa da ANA é que Franca precisará de 1.011 litros por segundo para suprir a demanda urbana em 2015. Atualmente, segundo Caluz, a Sabesp produz até 1.040 litros de água por segundo, número que cai para 900 litros em períodos de estiagem.
O novo sistema deve garantir mais 1.023 litros de água por segundo. A nova captação vai usar água do rio Sapucaí e a estação será construída perto do aeroporto da cidade.
O diretor da Sabesp disse que o projeto inclui também três estações elevatórias, adutoras de água e interligação do novo sistema com o antigo.
Segundo Caluz, como o novo sistema vai levar 40 meses para ficar pronto, a Sabesp planeja colocar em funcionamento uma estação de tratamento pré-fabricada compacta, que pode entrar em operação já no próximo ano.
A água será captada na represa do Castelinho, o que garantirá a geração de mais 80 litros por segundo. Segundo Caluz, a previsão é investir R$ 3,5 milhões nesse projeto emergencial, até que o novo sistema fique pronto.


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