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URBANISMO
Franca cresce, mas não reduz vazios urbanos
DA FOLHA RIBEIRÃO
Na contramão da expansão imobiliária, a cidade de
Franca ainda tem cerca de
oito quilômetros quadrados de vazios urbanos, o
que corresponde a 10% da
área total do município.
Nos últimos dois anos, foram criados 11 loteamentos em áreas novas, de
acordo com a Secretaria de
Urbanismo e Habitação.
Para a secretária da pasta, Valéria Marson, as novas áreas demandam investimentos - transporte
público e coleta de lixo.
Em relação aos vazios,
Marson disse que são
áreas particulares e que
não há como resolver o
problema. "Temos o imposto que é mais caro para
quem tem uma gleba de
terra parada. Se construir,
cai o valor, mas a opção é
do proprietário", disse.
Um dos impulsos para a
expansão foram programas de financiamento como o Minha Casa, Minha
Vida, do governo federal,
disse o delegado regional
do Creci (Conselho Regional de Corretores de Imóveis), Walber de Oliveira.
"Todas as construtoras
investiram, principalmente na região oeste da cidade", disse Oliveira. Para
ele, há vazios porque existem terrenos que valorizaram muito e acabam dificultando negociações.
No entanto, segundo a
prefeitura, desde o fim de
2009, tem havido um interesse de investidores em
ocupar essas áreas para
aproveitar a infraestrutura já existente. "São terrenos interessantes porque
são perto do comércio, de
escolas", afirmou Marson.
Segundo a prefeitura,
quatro projetos de loteamentos nessas áreas estão
em processo de análise. Se
aprovados, eles vão ocupar
cerca de 20% do vazio.
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