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Estudo aponta o preconceito como barreira
DA FOLHA RIBEIRÃO
Uma vida amorosa, apesar do preconceito. Foi essa a constatação da pesquisa de pós-doutorado da
docente Ana Cláudia Maia
que, em 2009, ouviu pessoas com diferentes tipos
de deficiência sobre questões relacionadas à vida
amorosa e sexual.
"Eles se reconhecem deficientes, mas as limitações não os impede de trabalhar, ter relações sexuais. A queixa frequente
que constatei era o preconceito, o mito de que o
deficiente é assexuado",
afirmou a pesquisadora.
Outra dificuldade é o
acesso a informações. "Como se adaptar e ir atrás de
alternativas para estimular o parceiro são assuntos
poucos abordados. Não só
nas famílias. Às vezes o
próprio profissional da
saúde não fala sobre sexualidade", disse Maia.
Para a docente, um caminho para melhorar a vida sexual de pessoas deficientes seria a família mudar a sua visão inicial. A
pesquisadora entrevistou
12 pessoas adultas em cidades do interior como
Bauru e Araraquara.
Entre elas, havia pessoas casadas e solteiras
com diferentes deficiências físicas, como lesão
medular, paralisia cerebral, acidente vascular cerebral, encefalite etc.
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