Ribeirão Preto, Domingo, 11 de Abril de 2010

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Estudo aponta o preconceito como barreira

DA FOLHA RIBEIRÃO

Uma vida amorosa, apesar do preconceito. Foi essa a constatação da pesquisa de pós-doutorado da docente Ana Cláudia Maia que, em 2009, ouviu pessoas com diferentes tipos de deficiência sobre questões relacionadas à vida amorosa e sexual.
"Eles se reconhecem deficientes, mas as limitações não os impede de trabalhar, ter relações sexuais. A queixa frequente que constatei era o preconceito, o mito de que o deficiente é assexuado", afirmou a pesquisadora.
Outra dificuldade é o acesso a informações. "Como se adaptar e ir atrás de alternativas para estimular o parceiro são assuntos poucos abordados. Não só nas famílias. Às vezes o próprio profissional da saúde não fala sobre sexualidade", disse Maia.
Para a docente, um caminho para melhorar a vida sexual de pessoas deficientes seria a família mudar a sua visão inicial. A pesquisadora entrevistou 12 pessoas adultas em cidades do interior como Bauru e Araraquara.
Entre elas, havia pessoas casadas e solteiras com diferentes deficiências físicas, como lesão medular, paralisia cerebral, acidente vascular cerebral, encefalite etc.


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