Saída de morador é necessária para realizar obras antienchentes na região

VERIDIANA RIBEIRO
DA FOLHA RIBEIRÃO

A prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (DEM), começa a preparar terreno antes de executar uma das medidas mais impopulares do plano de combate a enchentes na cidade: a desapropriação de imóveis no bairro Vila Virgínia, uma das áreas mais afetadas pelas cheias no município.
Hoje, Dárcy vai à avenida Álvaro de Lima, o principal ponto de alagamento do bairro, conversar com moradores sobre a necessidade de desapropriação de imóveis. A prefeitura ainda não sabe quantos precisarão ser desapropriados porque não há um levantamento oficial sobre a abrangência das cheias.
A proposta da prefeitura é explicar aos moradores o plano de combate às enchentes e convidar representantes para acompanhar o levantamento. Ele inclui a construção de barragens, além da obra em execução na região da Baixada, para aumentar a capacidade dos canais do ribeirão Preto e do córrego Retiro Saudoso.
Uma delas, prevista para ser edificada no Royal Park, condomínio nobre na zona sul da cidade, também vai exigir desapropriação de terrenos.
Na última sexta-feira, quando anunciou a obtenção de R$ 49,46 milhões do Ministério das Cidades para a obra de combate a enchentes na Baixada, a prefeita afirmou que está disposta a fazer "tudo o que for necessário para resolver o problema das enchentes".


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