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Colheita da laranja também fica mais curta
DE RIBEIRÃO PRETO
A antecipação do fim da
safra da laranja, que neste
ano também ficará mais curta por causa do clima, tem
adiantado as demissões nas
cidades onde a citricultura é
um dos fortes da economia.
Na região de Taquaritinga,
onde o sindicato rural estima
que haja em torno de 30 mil
apanhadores de laranja, ao
menos a metade dos funcionários já foi dispensada.
Em Bebedouro, o Sindicato dos Empregados Rurais
calcula a demissão de 1.600
dos 3.500 apanhadores.
A estiagem prolongada
forçou a maturação da laranja e a alternativa foi antecipar
a colheita. "A laranja que seria colhida em novembro,
por exemplo, já foi colhida
em agosto", disse o presidente do Sindicato dos Empregados Rurais de Bebedouro,
Gonçalves dos Santos.
Com a antecipação, muitos trabalhadores ficaram
pouco tempo nos pomares, o
que gerou outro problema.
Sem ao menos seis meses de
trabalho, muitos não receberão o seguro-desemprego.
Segundo o presidente do
Sindicato Rural de Taquaritinga, Marco Antônio dos
Santos, a estiagem prolongada deste ano também causou
reflexos na produtividade.
Com frutos mais "enxutos" por causa da seca, foi necessário aumentar a quantidade de laranjas para compor a caixa de 40,2 quilos negociada com a indústria.
De acordo com Santos, a
estimativa é de uma quebra
de safra de 25%.
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