Ribeirão Preto, Terça-feira, 11 de Novembro de 2008

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15 mil acompanham velório pós-acidente em Ibaté

Sexta vítima do acidente com Monza na Washington Luís foi enterrada ontem em São Carlos; família tinha saído de aniversário

Márcio David Rodrigues/Folha Imagem
Bombeiros tentam resgatar vítimas do acidente em São Carlos; morreram os 6 ocupantes do Monza

RAQUEL ILIANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

Foram enterradas na tarde de ontem as seis vítimas que morreram após um Monza cair de um viaduto da rodovia Washington Luís, em São Carlos -cinco foram enterradas em Ibaté e a outra em São Carlos.
Quem dirigia o Monza era Jean Carlos Velasco, 18, que voltava com a mãe, Maria Aparecida Amaral Velasco, 42, a irmã Janaína Cristina Valesco, 16, a namorada, Jennifer Cristina Maquedano,16, e a sogra, Eliana Dias da Silva Maquedano, 37, de um aniversário no distrito de Água Vermelha, que fica a 20 km de São Carlos.
A sexta vítima era Gustavo Mauricio Brandi, 14, amigo da família. Foi feito exame em todos os maiores de 18 anos para apurar o teor alcoólico. O resultado sai em 30 dias.
Segundo Nivaldo Tacin, proprietário da funerária que atendeu as famílias Maquedano e Valesco, o velório da cidade nunca esteve tão cheio.
"Passaram por aqui pelo menos umas 15 mil pessoas [Ibaté tem 29.435 habitantes]. A cidade está chocada porque, além de Ibaté ser pequena e todos se conhecerem, essa tragédia vitimou cinco pessoas da cidade ao mesmo tempo", afirmou.
Uma amiga da família Maquedano disse que a tragédia abalou a todos. "Essas coisas a gente não consegue entender o motivo. Nunca dá para esquecer e as feridas que esse sofrimento causa nunca cicatrizam", afirmou Maria Angélica Ferres, 50.
Segundo a Polícia Militar Rodoviária e o Corpo de Bombeiros, o veículo trafegava em uma das faixas do viaduto da rodovia, no sentido de Ibaté, quando o motorista perdeu o controle da direção e caiu de uma altura de cinco metros na avenida Miguel Petroni.
Como o carro ficou totalmente destruído e não havia documentos das vítimas no interior do veículo, a polícia levou mais de três horas para localizar um familiar dos ocupantes do Monza que pudesse reconhecer os corpos.


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