DA FOLHA RIBEIRÃO

Trabalhadores metalúrgicos ligados à Força Sindical e ao Sindimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) no interior do Estado deverão ter reajuste salarial de 10,48%.
Os trabalhadores ameaçavam entrar em greve e exigiam 20% de aumento. O valor foi calculado com base na variação do INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor) referente ao período de novembro de 2007 a outubro de 2008, além de outros 3% de reajuste real.
Entretanto, de acordo com o Ceise-BR (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroalcooleiro e Energético), as indústrias da região poderão questionar o reajuste real. "As empresas que tiverem em situação mais difícil poderão dar só os 7,45%", disse o presidente do Ceise-BR, Mário Garrefa, que afirmou temer uma greve. "Um paralisação, em meio à essa crise, seria o caos."
De acordo com Elio Candido, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Ribeirão Preto, Sertãozinho e Região, os trabalhadores não vão abrir mão dos 3% de reajuste real. "O dissídio foi definido em São Paulo e é imexível", afirmou o dirigente.


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