DA FOLHA RIBEIRÃO

Em condomínios residenciais de alto padrão em Ribeirão Preto, cujos lotes chegam a 1.000 metros quadrados, moradores resolveram o problema da falta de fiscalização da prefeitura contratando seus próprios fiscais.
A engenheira civil Helena Morilha, 50, é uma dessas profissionais. Moradora e integrante da comissão de obras do condomínio Buritis (zona sul de Ribeirão), ela fiscaliza obras no local em que vive e em mais três condomínios.
Segundo ela, o proprietário do lote, antes de iniciar a construção e submeter seu projeto à análise da prefeitura, o envia à comissão de obras dos condomínios. "Compensa [a falta de fiscais]. E além do meu serviço, cada condomínio tem a sua comissão de obras, que acaba fiscalizando também", disse.
Arquitetos ouvidos pela Folha disseram que o serviço encarece o projeto, já que é preciso pagar taxas à prefeitura e ao profissional contratado.
Segundo a Divisão de Fiscalização Geral da prefeitura, a cobrança é legal desde que conste da convenção do condomínio.


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