Ribeirão Preto, Terça-feira, 12 de Janeiro de 2010

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Ponte em Américo cede e deixa "isolados" dois bairros do centro da cidade

LIGIA SOTRATTI
ENVIADA A AMÉRICO BRASILIENSE

Uma ponte sobre o córrego Maria Mendes cedeu na última sexta-feira e "isolou" dois bairros da área central de Américo Brasiliense, após a formação de uma cratera com 12 m de profundidade.
O local é a principal via de acesso ao centro para 8.000 moradores dos bairros São José e Santa Terezinha. Sem a travessia, é preciso pegar uma rota que aumenta o trajeto de carro em três quilômetros.
A queda também provocou o rompimento de cabos de telefonia e a região ficou sem o serviço até o dia seguinte.
O problema com a ponte não é inédito. Em fevereiro do ano passado, houve um desmoronamento de terra após uma forte chuva e o trânsito de ônibus e caminhões foi proibido. "A travessia tem uns 20 anos e precisa ser refeita com outros padrões porque, atualmente, não resiste à pressão da água. No começo do ano passado caiu uma parte e, gradualmente, sofreu erosão, até ruir mais devido à chuva da semana passada", disse o diretor do Departamento de Água, Esgoto e Meio Ambiente de Américo Brasiliense, Júlio César Perroni.
A ponte deve ser demolida e uma nova será construída no mesmo local. Segundo Perroni, em dezembro foi assinado convênio com a Defesa Civil do Estado de R$ 700 mil para a obra. A prefeitura dará contrapartida de R$ 100 mil. A previsão é que a licitação saia nesta semana.
Atualmente, apenas pedestres e ciclistas podem passar no local. Ao lado do buraco, que tem 12 m de largura e 19 m de comprimento, foi colocada uma barreira de proteção.
"Dá medo de passar perto. Eu não sabia que tinha caído e ia vir de carro. Foi sorte eu ter vindo a pé", afirmou a vendedora Neusa Alves, 54.
Segundo Perroni, para quem passa a pé existe uma outra ponte, distante cerca de 500 m do local. Há oito anos, uma travessia também no córrego Maria Mendes teve que ser destruída por causa do mesmo problema. "A estrutura não suportava chuva intensa e foi assim, caindo aos poucos, até ser demolida."


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