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Ponte em Américo cede
e deixa "isolados" dois bairros do centro da cidade
LIGIA SOTRATTI
ENVIADA A AMÉRICO BRASILIENSE
Uma ponte sobre o córrego
Maria Mendes cedeu na última sexta-feira e "isolou" dois
bairros da área central de
Américo Brasiliense, após a
formação de uma cratera com
12 m de profundidade.
O local é a principal via de
acesso ao centro para 8.000
moradores dos bairros São
José e Santa Terezinha. Sem a
travessia, é preciso pegar uma
rota que aumenta o trajeto de
carro em três quilômetros.
A queda também provocou
o rompimento de cabos de telefonia e a região ficou sem o
serviço até o dia seguinte.
O problema com a ponte
não é inédito. Em fevereiro do
ano passado, houve um desmoronamento de terra após
uma forte chuva e o trânsito
de ônibus e caminhões foi
proibido. "A travessia tem uns
20 anos e precisa ser refeita
com outros padrões porque,
atualmente, não resiste à
pressão da água. No começo
do ano passado caiu uma parte e, gradualmente, sofreu
erosão, até ruir mais devido à
chuva da semana passada",
disse o diretor do Departamento de Água, Esgoto e Meio
Ambiente de Américo Brasiliense, Júlio César Perroni.
A ponte deve ser demolida e
uma nova será construída no
mesmo local. Segundo Perroni, em dezembro foi assinado
convênio com a Defesa Civil
do Estado de R$ 700 mil para
a obra. A prefeitura dará contrapartida de R$ 100 mil. A
previsão é que a licitação saia
nesta semana.
Atualmente, apenas pedestres e ciclistas podem passar
no local. Ao lado do buraco,
que tem 12 m de largura e 19 m
de comprimento, foi colocada
uma barreira de proteção.
"Dá medo de passar perto.
Eu não sabia que tinha caído e
ia vir de carro. Foi sorte eu ter
vindo a pé", afirmou a vendedora Neusa Alves, 54.
Segundo Perroni, para
quem passa a pé existe uma
outra ponte, distante cerca de
500 m do local. Há oito anos,
uma travessia também no
córrego Maria Mendes teve
que ser destruída por causa do
mesmo problema. "A estrutura não suportava chuva intensa e foi assim, caindo aos poucos, até ser demolida."
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