Ribeirão Preto, Quinta-feira, 12 de Fevereiro de 2009

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Portinari produziu cerca de 5.000 trabalhos em sua carreira

DO ENVIADO ESPECIAL A BATATAIS

As obras sacras são somente uma parte do vasto trabalho de Candido Portinari. Considerado um dos principais nomes do modernismo brasileiro nas décadas de 20 e 30, o artista produziu cerca de 5.000 obras. "Ele não ficou restrito a um tema. Inovar era o seu principal objetivo", afirmou a pesquisadora do Projeto Portinari, Noelia Coutinho.
Embora fosse ateu e comunista -chegou a se filiar ao Partido Comunista Brasileiro-, Portinari era um estudioso da religião. "Suas posições políticas não o impediram de se debruçar sobre a arte sacra", afirmou Angelica Fabbri, diretora do Museu Casa de Portinari de Brodowski, sua cidade natal.
Ao longo de sua carreira, o pintor tornou-se conhecido por seus trabalhos de cunho social e político. "O Mestiço" (1934), "Criança Morta" (1944) e "Os Retirantes" (1944) são alguns de suas principais obras.
Em dezembro de 2007, "O Lavrador de Café"(1939), um dos trabalhos mais representativos de Portinari, e "Retrato de Suzanne Bloch" (1904), de Picasso, foram roubados do acervo do Masp (Museu de Arte de São Paulo). As duas obras, avaliadas em US$ 100 milhões, foram encontradas no dia 8 de janeiro do ano passado.


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