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Secretário diz que obra não impede enchentes na vila
DA FOLHA RIBEIRÃO
A obra executada na região
da "Baixada", centro de Ribeirão Preto, para diminuir o problema das enchentes na região
das avenidas Jerônimo Gonçalves e Francisco Junqueira, não
vai resolver o problema das
cheias na Vila Virgínia, segundo o secretário de Obras Públicas, Abranche Fuad Abdo.
De acordo com o secretário,
as casas construídas na avenida
Álvaro de Lima, por onde passa
o ribeirão Preto, estão em uma
região de depressão, localizada
abaixo do nível do curso d'água.
Para Abdo, isso justifica a necessidade de desapropriações
na Vila Virgínia.
"Pode ser que a gente passe
um ano, dois anos sem ter enchentes [depois da conclusão
da obra na Baixada] aqui na Vila Virgínia, mas depois acontece de novo", disse o secretário.
O alargamento dos canais do
ribeirão Preto, na Jerônimo
Gonçalves, e do córrego Retiro
Saudoso, que corta a Francisco
Junqueira, é considerado a
principal obra do plano de
combate às enchentes. Na semana passada, a União anunciou a liberação de R$ 49,46 milhões para o plano.
Além dessa obra, a prefeitura
pretende construir ao menos
mais uma barragem de contenção, no condomínio Royal Park,
zona sul. Na Vila Virgínia, segundo o secretário de Planejamento, Ivo Coliquio, a proposta
é implantar um parque linear
na área que será desapropriada.
Há planos ainda de fazer uma
lagoa de contenção no bairro.
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