Ribeirão Preto, Sexta-feira, 12 de Dezembro de 2008

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Painel Regional

ELIANE SILVA - painelregional@uol.com.br

Formiguinha

As prestações de contas de dois candidatos a prefeito derrotados na eleição de São Carlos chamam atenção pelo número de pessoas físicas que doaram dinheiro à campanha, no estilo "formiguinha". Airton Garcia (DEM) recebeu pelo menos 500 doações que variaram de R$ 30 a R$ 300. A maioria da receita de R$ 1,903 milhão, no entanto, veio do bolso do candidato, que investiu R$ 1,697 milhão. Aliás, Garcia era o candidato mais rico do Estado, segundo as declarações de bens apresentadas à Justiça Eleitoral. Já as doações para o tucano Paulo Altomani foram ainda mais picotadas: quase 300 contribuições de pessoas físicas no valor de R$ 30. No total, somou R$ 425 mil.



Pré-crise. Nos 11 primeiros meses do ano, 1.752 empresas foram criadas em Franca, segundo a Junta Comercial. São 424 a mais, ou 31,93%, que no ano passado, quando foram criadas 1.328 empresas.

Crise. A Jumil, de Batatais, demitiu cerca de 150 de seus 1.200 funcionários. Outros 70 operários estão em férias. O empresário Rubens Dias de Moraes avalia que a tormenta ainda não chegou ao fim.

Crise 2. "Não tenho indústria automobilística ou banco para receber favores. Tenho indústria de máquinas", diz o empresário de Batatais.

Fígado. A Unidade de Transplantes de Fígado do HC de Ribeirão alcançou a marca de cem transplantes em pouco mais de sete anos de existência -87 foram realizados a partir de 2004. O problema é que a falta de doadores ainda faz a unidade trabalhar com apenas 50% de sua capacidade.

Transparência. O termo de compromisso assinado em outubro por 12 vereadores eleitos da Câmara de Ribeirão tem 11 pontos. Um deles prega que todos os vereadores devem ter acesso aos nomes e salários de todos os funcionários comissionados da Câmara.

Transparência 2. Outro diz que os gastos com pessoal, investimento e custeio devem estar disponíveis no site. Com a provável derrota do grupo na eleição da Mesa para o bloco que domina a Câmara há muitos anos, tais compromissos devem virar letra morta.

Leilão. Às vésperas de estrear na elite do Campeonato Paulista, o Botafogo se vê às voltas com o leilão judicial de um terreno do clube avaliado em R$ 6,7 milhões para liquidar dívidas trabalhistas.

Leilão 2. Para complicar, não acha comprador que pague o valor determinado pelo juiz.

Com MARCELO TOLEDO



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