Ribeirão Preto, Quarta-feira, 13 de Janeiro de 2010

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Painel Regional

ELIANE SILVA - painelregional@uol.com.br

De última hora

Acostumados com o Carnaval organizado quase que de última hora em Ribeirão Preto, integrantes da prefeitura e pessoas ligadas à realização da folia na cidade pouco se articularam para dar fôlego extra à Águia de Ouro, escola paulistana que homenageará o município neste ano e que não viu verbas de empresários ou da prefeitura. Só agora é que a Águia começa a receber telefonemas de ribeirão-pretanos interessados em participar do desfile. O presidente da escola, Sidnei Carriuolo, evita entrar em polêmicas e se nega a criticar políticos ou a falar de dinheiro. Disse à Folha apenas que a escola corre para que não faltem fantasias aos interessados de última hora.

Trajes. As fantasias da agremiação devem ser vendidas em Ribeirão a partir do dia 21 na rede da choperia Pinguim. Dos 3.800 integrantes que vão entrar no sambódromo do Anhembi, deve haver espaço para cerca de 500 integrantes de Ribeirão.

Personalidades. Além de anônimos, foram convidadas personalidades locais, como os ex-jogadores da seleção brasileira Sócrates e Raí, a atriz Débora Duboc e o apresentador José Luiz Datena. A Águia de Ouro ainda não recebeu as confirmações de quem desfila.

Campo. A AGU (Advocacia Geral da União) pretende recorrer da liminar obtida pela Cosan que a retira da "lista suja" de trabalho escravo do Ministério do Trabalho e Emprego, pelas condições de 42 trabalhadores encontrados numa usina em Igarapava, em 2007. O recurso será feito assim que o órgão for notificado da liminar.

Unânime. A decisão considerou que não ficou comprovada a escravidão. A AGU, em nota, diz que todas as três turmas do TRT "entendem de forma unânime quanto à constitucionalidade do cadastro da portaria 540/2004", que estabelece as condições para enquadrar o trabalhador em regime análogo à escravidão.

Outro lado. A Cosan diz que os trabalhadores flagrados eram contratados por uma empresa que lhe prestava serviços, relação suspensa após a fiscalização.

Zelo. O secretário da Saúde de Barrinha, Silmar Oliveira, disse que houve "excesso de cuidado" do Serviço de Verificação de Óbito no caso da morte de Elsa Reigota no último dia 6, suspeita de ser vítima do mal da vaca louca.

Lacre. O SVO mandou lacrar o caixão e encurtar o velório. Oliveira disse que informaria à família da falta de riscos.


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