Ribeirão Preto, Terça-feira, 13 de Julho de 2010

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Com seguranças, família Balbo retoma a usina Galo Bravo

Dono acusa Mansur, ex-gestor, de desvio de dinheiro e pede prazo a trabalhadores

DE RIBEIRÃO PRETO

A ala da família Balbo proprietária da usina Galo Bravo, em Ribeirão Preto, tomou posse ontem, com direito a seguranças, da sede da indústria e pretende retomar a moagem de cana-de-açúcar ainda nesta semana.
Conforme publicou com exclusividade a Folha na última quinta-feira, os donos da Galo Bravo romperam o acordo de gestão que tinham com Ricardo Mansur, que era dono do Mappin e da Mesbla -ambas faliram.
A família acusa Mansur de ter desviado dinheiro da usina que ele deveria, segundo o acordo de agosto de 2009, sanar e preparar para venda.
O empresário Alexandre Balbo, que está à frente da Galo Bravo, disse que teve reuniões, ontem, com os trabalhadores, que estão com salários atrasados.
Balbo pediu um prazo a eles, até a próxima quinta-feira, para levantar o dinheiro e pagar o que a usina lhes deve. O montante, diz ele, chega a R$ 2,2 milhões.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ribeirão Preto, Silvio Palviqueres, disse que os trabalhadores irão "dar um voto de confiança".
"Mas se não pagarem, aí vai ficar difícil. Vai ser melhor fechar de vez a usina", disse o sindicalista.
A reabertura da Galo Bravo também foi tema de reuniões ontem, segundo Balbo. Ele disse que tentará conversar com fornecedores para retomar a produção.
O empresário Ricardo Mansur não foi encontrado ontem. Ele está sendo procurado pela reportagem desde a semana passada.


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