|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Com seguranças, família Balbo retoma a usina Galo Bravo
Dono acusa Mansur, ex-gestor, de desvio de dinheiro e pede prazo a trabalhadores
DE RIBEIRÃO PRETO
A ala da família Balbo proprietária da usina Galo Bravo, em Ribeirão Preto, tomou
posse ontem, com direito a
seguranças, da sede da indústria e pretende retomar a
moagem de cana-de-açúcar
ainda nesta semana.
Conforme publicou com
exclusividade a Folha na última quinta-feira, os donos
da Galo Bravo romperam o
acordo de gestão que tinham
com Ricardo Mansur, que era
dono do Mappin e da Mesbla
-ambas faliram.
A família acusa Mansur de
ter desviado dinheiro da usina que ele deveria, segundo
o acordo de agosto de 2009,
sanar e preparar para venda.
O empresário Alexandre
Balbo, que está à frente da
Galo Bravo, disse que teve
reuniões, ontem, com os trabalhadores, que estão com
salários atrasados.
Balbo pediu um prazo a
eles, até a próxima quinta-feira, para levantar o dinheiro e pagar o que a usina lhes
deve. O montante, diz ele,
chega a R$ 2,2 milhões.
O presidente do Sindicato
dos Trabalhadores Rurais de
Ribeirão Preto, Silvio Palviqueres, disse que os trabalhadores irão "dar um voto
de confiança".
"Mas se não pagarem, aí
vai ficar difícil. Vai ser melhor fechar de vez a usina",
disse o sindicalista.
A reabertura da Galo Bravo também foi tema de reuniões ontem, segundo Balbo.
Ele disse que tentará conversar com fornecedores para
retomar a produção.
O empresário Ricardo
Mansur não foi encontrado
ontem. Ele está sendo procurado pela reportagem desde
a semana passada.
Texto Anterior: Painel Regional Próximo Texto: Aviação: Daesp vai contratar estudo para ver risco na pista do Leite Lopes Índice
|