do enviado especial

Os "antigos" chamavam as machadinhas pré-históricas de "pedras de raio" porque achavam que elas caíam do céu e que atraíam descargas elétricas.
O medo fazia com que os achados arqueológicos, na década de 50, fossem parar sob as águas. "Diziam para jogar", afirma Luiz Alberto da Silva, dono da fazenda São Luiz do Barreiro.
Mesmo com os aviso dos mais velhos, o fazendeiro guardou machadinhas feitas em pedra e as levou para a escola, em 55, descobrindo que se tratavam de relíquias históricas.
Há três anos, quando cortava cana-de-açúcar em sua propriedade, ele bateu o facão em uma pedra. Ao verificar, constatou que se tratava de uma machadinha polida, com 25 centímetros de comprimento -a maior encontrada na cidade.



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