DA FOLHA RIBEIRÃO

Mesmo em uma época em que quase todas as pessoas possuem telefones celulares, os aparelhos públicos ainda são uma alternativa para quem está longe de casa e precisa fazer ligações rápidas. Por isso, o fechamento de postos dificultou até a comunicação para caminhoneiros que antes paravam nesses locais para telefonar.
Como os postos oferecem mais segurança para os caminhoneiros, que temem a ação principalmente de ladrões de carga, os locais acabam sendo usados como paradas. Mas os orelhões foram retirados dos postos que fecharam.
"O posto fechado é ruim. Parei aqui para comprar cartão de telefone e não tem. No outro posto, daqui a 17 quilômetros, tem o cartão, mas não tem orelhão", disse o caminhoneiro Wendell Menezes dos Santos, 35, que estava na rodovia Brigadeiro Faria Lima, em Matão.
O dono do restaurante Tropilha da Serra, José Francisco Danieli, 43, cujo estabelecimento fica ao lado de um posto fechado na rodovia Antônio Machado Sant'Anna, disse que o orelhão do local também foi retirado. "Já pedimos para colocar outro, mesmo que seja aqui dentro [do restaurante], mas não colocaram até agora", afirmou o comerciante.


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