Ribeirão Preto, Domingo, 14 de Março de 2010

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Painel Regional

ELIANE SILVA - painelregional@uol.com.br

TAC do barulho

O Ministério Público Estadual de Araraquara fez um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com proprietários de 15 bares, restaurantes e lanchonetes da cidade. O acordo, proposto pelo promotor José Carlos Monteiro, regula desde a colocação de mesas e cadeiras nas calçadas até o nível de barulho. O TAC determina que os estabelecimentos terão que adotar medidas contra a poluição sonora. Se forem incapazes de se adaptar, ficará proibida música ao vivo ou música ambiente após a meia-noite, às quintas-feiras e domingo, e após a 1h, às sextas e sábados. O prazo para adaptação é de três meses. Depois, quem descumprir o TAC pagará multa diária de R$ 1.000.

Eu nego. Em nota, a prefeita de Ribeirão, Dárcy Vera (DEM), negou duas informações publicadas pela coluna na última sexta. Disse que "não procede a informação" de que um membro do DEM da capital vai assumir a Coordenadoria de Limpeza Pública, a ser criada.

Convites. Negou ainda que o vereador Marcelo Palinkas, também do DEM, e o gerente de Transporte Coletivo da Transerp, Reynaldo Lapate, tenham sido convidados para dirigir a Transerp. As informações publicadas foram apuradas com pelo menos duas fontes na Câmara e na Transerp.

Carnagay. Após muita polêmica, a Prefeitura de Ribeirão autorizou a realização do Carnagay na praça Sete de Setembro, na região central, no próximo domingo, desde que os organizadores do evento mantenham o nível de ruído em, no máximo, 50 decibéis.

Carnagay 2. O detalhe é que o único decibelímetro (aparelho que mede o nível de ruído) da prefeitura foi furtado de um carro da fiscalização há cerca de um mês, no Jardim Independência. O aparelho foi comprado por R$ 10 mil pela atual gestão e 12 fiscais participaram de curso de treinamento para utilizá-lo.

Rodeio. Pressionado após a aprovação na Câmara de lei que proíbe o rodeio em Araraquara, o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) tem realizado reuniões com grupos contrários e favoráveis à realização da festa.

Fim de prazo. Uma nova reunião com Barbieri para discutir o tema deve ocorrer na próxima terça-feira, desta vez com a participação dos vereadores. Aprovada em duas sessões ordinárias, a lei depende agora de veto ou sanção do prefeito, que precisa se manifestar até a próxima sexta-feira.

Com JULIANA COISSI e VERIDIANA RIBEIRO



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