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Painel Regional
ELIANE SILVA - painelregional@uol.com.br
TAC do barulho
O Ministério Público Estadual de Araraquara fez
um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com
proprietários de 15 bares, restaurantes e lanchonetes
da cidade. O acordo, proposto pelo promotor José
Carlos Monteiro, regula desde a colocação de mesas e
cadeiras nas calçadas até o nível de barulho. O TAC
determina que os estabelecimentos terão que adotar
medidas contra a poluição sonora. Se forem incapazes
de se adaptar, ficará proibida música ao vivo ou música ambiente após a meia-noite, às quintas-feiras e domingo, e após a 1h, às sextas e sábados. O prazo para
adaptação é de três meses. Depois, quem descumprir
o TAC pagará multa diária de R$ 1.000.
Eu nego. Em nota, a prefeita de Ribeirão, Dárcy Vera
(DEM), negou duas informações publicadas pela coluna
na última sexta. Disse que
"não procede a informação"
de que um membro do DEM
da capital vai assumir a Coordenadoria de Limpeza Pública, a ser criada.
Convites. Negou ainda que
o vereador Marcelo Palinkas,
também do DEM, e o gerente
de Transporte Coletivo da
Transerp, Reynaldo Lapate,
tenham sido convidados para
dirigir a Transerp. As informações publicadas foram
apuradas com pelo menos
duas fontes na Câmara e na
Transerp.
Carnagay. Após muita polêmica, a Prefeitura de Ribeirão autorizou a realização do
Carnagay na praça Sete de Setembro, na região central, no
próximo domingo, desde que
os organizadores do evento
mantenham o nível de ruído
em, no máximo, 50 decibéis.
Carnagay 2. O detalhe é
que o único decibelímetro
(aparelho que mede o nível de
ruído) da prefeitura foi furtado de um carro da fiscalização
há cerca de um mês, no Jardim Independência. O aparelho foi comprado por R$ 10
mil pela atual gestão e 12 fiscais participaram de curso de
treinamento para utilizá-lo.
Rodeio. Pressionado após a
aprovação na Câmara de lei
que proíbe o rodeio em Araraquara, o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) tem realizado
reuniões com grupos contrários e favoráveis à realização
da festa.
Fim de prazo. Uma nova
reunião com Barbieri para
discutir o tema deve ocorrer
na próxima terça-feira, desta
vez com a participação dos vereadores. Aprovada em duas
sessões ordinárias, a lei depende agora de veto ou sanção
do prefeito, que precisa se
manifestar até a próxima sexta-feira.
Com JULIANA COISSI e VERIDIANA RIBEIRO
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