Ribeirão Preto, Sábado, 14 de Maio de 2011 |
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Juiz mantém decisão de levar Cury a júri popular Caso irá ao TJ; usineiro é apontado como autor de duas mortes em 1997 Recursos da defesa já arrastam o processo há 14 anos; Cury segue em liberdade desde que o fato aconteceu JULIANA COISSI DE RIBEIRÃO PRETO A Justiça de Ribeirão Preto manteve a decisão que leva a júri popular o usineiro Marcelo Zacharias Afif Cury, denunciado sob suspeita de matar a tiros duas pessoas e ferir uma terceira, em 1997. A informação é do assistente de acusação do caso, Heráclito Mossin. O juiz da Vara do Júri José Roberto Bernardi Liberal confirmou a pronúncia -sentença por meio da qual o juiz determina que o acusado vá a julgamento popular. Agora, segundo Mossin, o caso precisa ser julgado pelo TJ (Tribunal de Justiça) do Estado de São Paulo, que decidirá se o usineiro será ou não levado a julgamento. Porém, se houver recursos da defesa para instâncias superiores, Mossin diz que é provável que Cury não seja julgado ao menos nos próximos quatro anos. Com a decisão de Liberal em 2010, foram três pronúncias na primeira instância para que o usineiro fosse levado a júri popular -em abril, a Folha publicou que o TJ havia devolvido o processo para Ribeirão. O TJ as anulou, no entanto, por entender que houve "excesso de linguagem", o que significa, segundo Mossin, que a forma como o juiz se manifestou poderia influenciar os jurados. Cury foi denunciado sob suspeita de atirar em Marco Antônio de Paula, João Falco Neto e Sérgio Nadruz Coelho, após uma briga. Os dois primeiros morreram e o terceiro sobreviveu. Cury, depois, saiu com o funcionário Arquimedes Ramos Neto em um carro, que capotou. Ramos Neto morreu. O caso já se arrasta por 14 anos -Cury sempre esteve em liberdade. A Folha não conseguiu ouvir Liberal. A defesa de Cury disse aguardar decisão do TJ. Texto Anterior: Pacientes ficam sem teste rápido da doença Próximo Texto: Defesa de vítima irá atrás de bens para indenização Índice | Comunicar Erros |
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