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Peso de "fator Dilma" divide a opinião do público feminino
DE RIBEIRÃO PRETO
O fato de o Brasil estar
prestes a ser conduzido por
sua primeira mulher presidente da República é visto
como conquista pelas que se
preparam para entrar no
mercado da construção civil,
mas também é citado como
irrelevante por outras delas.
A presidente eleita Dilma
Rousseff (PT) assume no dia
1º de janeiro de 2011 fincando
no país a marca histórica de
ser a primeira representante
do sexo feminino a conduzir
os rumos do Brasil.
Para a aspirante a pedreira
Carmem Lúcia do Nascimento, a eleição de Dilma é positiva por "mostrar que a mulher tem condições de assumir funções importantes."
Segundo ela, o fato de o
Brasil ter uma mulher como
presidente auxiliará até na
elevação da autoestima do
público feminino.
Já a corretora de seguros
Denise Martins Pinto disse
que a eleição de Dilma foi
apenas uma "consequência"
e que não é relevante para o
papel da mulher na sociedade brasileira atual.
Denise é a criadora do projeto que foi encampado pelo
Senai, com a proposta de oferecer treinamento de pedreiro para mulheres.
Ela trabalhou no segmento da construção civil durante 18 anos e disse que sempre
considerou o setor atrativo
também para elas.
"Meu sonho é abrir uma
empresa nesse setor só com
mulheres, pegar uma obra
onde elas seriam as principais operárias. Elas são muito caprichosas e capazes."
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