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Salários mais baixos para as mulheres se repetem no setor
DE RIBEIRÃO PRETO
Situação muito comum em
vários segmentos da economia brasileira, a diferença salarial entre homens e mulheres também se repete na
construção civil.
De acordo com dados do
Ministério do Trabalho e Emprego, enquanto a remuneração média de um trabalhador
da construção civil em Ribeirão Preto foi de R$ 1.154,73
em 2009, uma mulher do
mesmo setor recebeu, em
média, R$ 1.064,32 -cerca
de 10% a menos.
Não é só a questão salarial,
porém, um dos pontos que
atingem as mulheres que
buscam espaço no setor.
O preconceito é apontado
por aquelas que se preparam
para entrar nesse setor como
outro fator, principalmente
por parte de homens que desconfiam da capacidade feminina de atuar nas obras.
Carmen Lúcia do Nascimento, 29, trabalha como
pesquisadora de mercado e
não vê a hora de terminar o
curso no Senai para trocar de
profissão. O pai dela era assentador de pisos e, segundo
ela, ganhava cinco vezes
mais do que os R$ 600 que
ela tira por mês.
Quando decidiu fazer o
curso para entrar no setor de
construção, ela disse que a
reclamação começou dentro
da própria casa, com o marido, que disse que era "besteira" da parte dela.
Ela afirmou que já tem a
fórmula para superar o possível preconceito no ramo.
"Quando o serviço ficar pronto, vai ficar tão bom que vai
calar todo mundo."
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