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Diretor já orientou aluna de minissaia a trocar de roupa
DA FOLHA RIBEIRÃO
As Faculdades COC e a Reges
Faculdade de Administração e
Negócios estão entre as instituições que decidiram proibir
roupas que consideram inadequadas para seus estudantes.
Na Reges, as regras estão estabelecidas em portaria interna. São vetadas saias e vestidos
muito curtos ou decotados, para as meninas, e bermudas curtas, camisetas cavadas e bonés,
no caso dos homens.
O diretor da instituição, Angelo Colucci, conta já ter orientado uma aluna, que vestia minissaia, a voltar para casa e trocar de roupa. "O comportamento do aluno não é só verbal
e físico, mas é também na roupa. Se não, atrapalha o professor e todos os outros alunos."
A assessoria de imprensa do
COC disse que a instituição não
se iria se manifestar.
O diretor-geral da Faban, Antonio Benedito Gallo, afirmou
não ver necessidade de estabelecer normas para o modo de se
vestir dos alunos.
"A maioria de nossos alunos
é de trabalhadores que vêm direto do trabalho, com roupa de
trabalho. Nunca tivemos incidentes. É um detalhe que nunca nos preocupou", disse.
A Unaerp informou por nota
que a faculdade não estabelece
restrições ao vestuário dos alunos. "Os estudantes já se vestem de forma adequada para
frequentar às aulas. Nos cursos
da saúde, por exemplo, os alunos utilizam jalecos sobre suas
vestimentas."
Também em nota, o reitor do
Moura Lacerda, Glauco Cortez,
criticou o posicionamento da
Uniban no caso Geisy e disse
que não vê necessidade de restringir a roupa de alunos. "A
universidade é um local livre,
de ensino, de conhecimento e
de questionamentos. A liberdade de expressão, incluindo as
formas de agir e vestir, devem
ser encaradas naturalmente
por uma universidade livre e
democrática."
A pró-reitora de ensino Maria Célia Pressinatto, da Barão
de Mauá, disse em nota não ser
favorável a regras. "O bom senso deve prevalecer."
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