|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Patrulha da Guarda Civil recua 32% em Ribeirão
Foram 47,9 mil atendimentos a menos em 2009, comparado ao ano anterior
O superintendente da Guarda, André Tavares, disse que um curso de qualificação reduziu o efetivo no ano passado
DA FOLHA RIBEIRÃO
O número de patrulhas realizadas no ano passado pela
GCM (Guarda Civil Municipal), incluindo as que são feitas
em postos de saúde, praças e escolas, caiu 32% na comparação
com 2008 -foram 47.913 a menos em 2009. De acordo com o
superintendente da GCM, André Tavares, entre os motivos
da queda está um curso de qualificação que tirou parte dos
quadras das ruas.
"O curso de requalificação levou cerca de três meses e os
guardas que participaram ficaram fora da escala", disse. Em
média, as turmas foram formadas por grupos de 20 agentes
que tiveram aulas durante 15
dias. No total, o efetivo da guarda tem 192 pessoas.
A maior queda nos números
da GCM em 2009 foi nos patrulhamentos diversos (-38,1%).
Em seguida vem o trabalho que
é feito nas unidades de saúde (-29,1%), praças (-28,2%) e escolas (-19,7%).
Um dos itens que teve acréscimo foi o número de flagrantes: foram 22 no ano passado,
ante 14 em 2008. Para Tavares,
isso demonstra o empenho da
instituição em qualidade. "Não
adianta fazer um número elevado [de patrulhas] de qualquer jeito. Estamos orientando
a equipe para ir ao local, descer
da viatura, conversar com as
pessoas, e não só dar aquela
passada", afirmou.
Para o vereador Samuel Zanferdini, que também é delegado
de polícia, o efetivo da GCM deveria ser maior. "O contingente
é muito pequeno. Precisaria, no
mínimo, ser o dobro. Sertãozinho, que é uma cidade menor,
tem o mesmo número de guardas", afirmou.
Zanferdini disse que a falta
de guardas em Ribeirão atrapalha o rendimento da equipe. "O
número de escolas e postos de
saúde aumenta, e a GCM não
acompanha", afirmou.
Para a enfermeira da UBDS
(Unidade Básica Distrital de
Saúde) do Quintino Carmelita
Zanin Felix, que está substituindo o gerente da unidade, o
aumento de agentes melhoraria a segurança. "Quanto mais
efetivo, melhor. Já tivemos caso de agressões a atendentes,
médicos, enfermeiros. São situações que acontecem. Os
guardas ajudam a acalmar,
abrandar os ânimos", disse.
Desde o fim de 2009, a UBDS
do Quintino é monitorada por
câmeras o que, segundo a enfermeira, agiliza a ação da
GCM. "O acesso ficou mais rápido em caso de conflito."
Texto Anterior: Painel Regional Próximo Texto: Trânsito causa morte de dois motociclistas na região de Ribeirão Índice
|