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Feira tem baixa adesão em oficinas para adolescentes
Média de participação no espaço é de 150 jovens por dia, ante 400 vagas
Oficinas foram criadas na Feira do Livro para reduzir reclamações feitas pelos livreiros ao público adolescente
DE RIBEIRÃO PRETO
As oficinas para adolescentes nos Estúdios Kaiser de
Cinema, que fazem parte da
programação da 10ª Feira do
Livro de Ribeirão Preto, têm
baixa adesão do público.
Em média, segundo a organização, as oficinas
atraem 150 jovens por dia,
ante uma oferta diária de 400
vagas -o número pode ser
ainda maior se incluir as sessões de cinema.
Criadas para atender jovens de 12 a 19 anos, as oficinas foram concebidas para
diminuir os problemas com
adolescentes -livreiros reclamam que o público teen
"espanta" frequentadores.
Ontem de manhã a Folha
esteve no espaço e viu que a
procura ainda é pequena. Na
avaliação dos organizadores
e do público juvenil, é preciso divulgar mais.
"Como é um projeto novo,
nem todo mundo conhece e
sabe desse espaço alternativo", disse Alexandre Snoop,
um dos coordenadores do
projeto teen.
A oficina de grafite teve
início às 9h30 e começou tímida -cinco pessoas estavam ao redor do professor.
Pouco depois, a chegada do
Centro Paula Souza de Bebedouro aumentou a adesão e a
oficina foi aprovada por
quem participou.
"O pessoal falou da história do grafite e achei interessante", disse a estudante Karime Peres Vilela, 15.
Diariamente são oferecidas dez oficinas no período
diurno. Capoeira, fotografia,
iniciação circense e teatro
são opções -cada curso pode receber até 20 alunos.
Todas as atividades são
gratuitas e começam a partir
das 9h. É possível também
agendar horários.
Hoje, a feira terá entre os
destaques os escritores Carlos Heitor Cony, Moacyr
Scliar e Ziraldo. A noite termina com show de Martinho
da Vila, às 21h, na esplanada
do Pedro 2º.
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