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Trabalhadores deixam Dobrada depois da safra e "aliviam" prefeitura
DA FOLHA RIBEIRÃO
Na tarde de ontem, quatro
ônibus de trabalhadores rurais partiram de Dobrada rumo ao Nordeste. Havia pernambucanos, maranhenses e
alagoenses. A partida acontece após mais uma safra.
Eles aliviarão a situação da
prefeitura, que na entressafra, entre dezembro e março,
sofre com a maior demanda
por assistência social e serviços de saúde, segundo o prefeito Emídio Bernando do
Nascimento Júnior.
Em Dobrada, a participação da população pobre no
município estava em 6,6% até
2007 -o maior da região.
Eles eram 538 entre 8.108
pessoas, segundo levantamento do Ipea (Instituto de
Pesquisas Econômicas Aplicada) com base em dados do
governo federal.
Segundo Nascimento, a população de imigrantes da cidade, atraída principalmente
pelo corte da cana, contribui
para esse índice, já que, em
geral, são trabalhadores sem
qualificação, que não têm outro forma de renda após o término da safra.
Para a aposentada Maria
Teresa Feliciano, 69, Dobrada é mesmo uma cidade pobre. "Tem cidade menor, como Santa Ernestina, que é
mais rica do que aqui", afirmou a aposentada. Ela própria se inclui entre esses pobres. Ganha salário mínimo
de aposentadoria, dinheiro
complementado por pequeno
rendimento do marido e que
sustenta seis pessoas.
Para o prefeito, a situação
da cidade é minimizada pelos
programas sociais implantados pelo governo federal.
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