Ribeirão Preto, Terça-feira, 18 de Agosto de 2009

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Cineasta Meirelles constrói um cemitério em Ribeirão

Diretor de "Cidade de Deus", que tem família na região, é sócio no empreendimento

Obras do Memorial Parque dos Girassóis devem terminar em outubro; no início, serão vendidos 150 jazigos


Márcia Ribeiro/Folha Imagem
O cineasta Fernando Meirelles conversa com Dárcy Vera, durante encontro na prefeitura

JEAN DE SOUZA
DA FOLHA RIBEIRÃO

O cineasta Fernando Meirelles, aclamado por dirigir filmes como "Cidade de Deus" e "Ensaio sobre a Cegueira", faz parte de um grupo de investidores que está construindo um cemitério em Ribeirão Preto.
Ele é um dos sócios das empresas WJN Comércio e Participações e SFM Participações, ambas de sua família, que, junto com outras duas empresas, estão construindo o Memorial Parque dos Girassóis, na zona sul da cidade.
Mais à vontade para falar de cinema do que cemitérios, Meirelles disse não participar diretamente nas decisões da empresa familiar. "Minha única empresa é minha produtora, que fica em São Paulo", disse o cineasta, que passou a responsabilidade de falar sobre a obra para o primo e responsável pelos negócios da família, Maurício Mendonça.
A ligação de Meirelles com o local onde está sendo erguido o empreendimento, no entanto, vem da infância. A área pertenceu a uma das fazendas que o avô do cineasta tinha na região. A mãe dele nasceu em Ribeirão, cidade onde ele costumava passar suas férias escolares.
A família do cineasta ainda mantém duas propriedades na região. Uma delas, em Rifaina. É lá que ele vai descansar pelo menos uma vez por mês.
Sobre o trabalho, o cineasta afirmou ter ficado satisfeito com os resultados de seu último trabalho, a minissérie "Som e Fúria", exibida recentemente pela Globo. A média de 17 pontos de audiência alcançada pela série foi considerada boa pela emissora.
As obras do Memorial Parque dos Girassóis estão previstas para terminar em outubro. No início, serão disponibilizados 150 jazigos.
Segundo Vander Pinto, sócio no projeto, o empreendimento trará para Ribeirão o conceito de cemitério-parque -todos os túmulos ficam no chão, com predominância de gramado e árvores. A obra já consumiu R$ 21 milhões. Quando for finalizada alcançará R$ 60 milhões.


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