DO ENVIADO ESPECIAL A TAQUARITINGA

Projetos distintos para as mesmas áreas da antiga rede ferroviária são comuns, segundo o engenheiro da SPU Leandro de Oliveira Coelho.
Em casos assim, órgãos federais e prefeituras têm prioridade. No casos de prefeituras, segundo ele, por conhecerem a "vocação das áreas" desses imóveis, podendo atender demandas por moradias, lazer ou ambiental, por exemplo.
A SPU, no entanto, também mantém contatos com movimentos de moradias organizados que requerem áreas da antiga rede para viabilizarem a construções de casas.
Em Sertãozinho, onde técnicos da SPU estarão nesta semana, a USTS (Associação União dos Sem Teto e Sem Terra de Sertãozinho) já planeja a invasão, por cerca de 800 famílias, da área a ser visitada.
Segundo o líder da USTS, Luis Carlos Garcia, na data da visita integrantes do movimento querem abraçar a área, para demonstrar interesse por ela.
Porém, os planos da Prefeitura de Sertãozinho para a área são outros. Incluem seu uso para área de lazer -passará próximo o Trem da Cana- e uma escola, de acordo com Marcelo Pelegrini, secretário da Indústria, Comércio e Agricultura de Sertãozinho.


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