DA FOLHA RIBEIRÃO

Depois de passar por um exame de tomografia na Santa Casa de Ituverava, uma mulher ficou com uma agulha dentro do pulso durante 13 dias. De acordo com a aposentada Maria dos Reis Bento Araújo, 55, que mora em Guará, o material só foi retirado na última terça-feira, depois que um exame de raio-X comprovou que a agulha estava em seu braço.
Segundo a aposentada, o problema começou no último dia 3, quando ela foi até a Santa Casa de Ituverava para passar pelo exame de tomografia. Ela afirma que, logo após a colocação da agulha no pulso para a injeção de contraste, passou a sentir dormência no braço.
"Eu reclamei, mas disseram que era normal", afirmou. Araújo disse que, quando o exame terminou, mal conseguia se apoiar sobre o braço para se levantar do aparelho de tomografia.
No pulso onde havia recebido o contraste, ela disse que surgiu um caroço. "Me mandaram fazer compressa com água quente, que era normal", afirmou.
Em casa, a aposentada disse que seguiu a recomendação e que o caroço sumiu. Mas, segundo afirma, as dores no pulso ficaram cada vez piores. Ela procurou a Santa Casa de Guará, onde um exame de raio-X comprovou a existência da agulha.
Encaminhada para a Santa Casa de Ituverava na terça, outro exame foi feito e, após uma pequena cirurgia, a agulha foi retirada do pulso. "Registrei um boletim de ocorrência e pretendo processar o hospital, porque uma coisa assim não pode acontecer."
A Polícia Civil confirmou que um boletim foi registrado por Araújo. A Santa Casa de Ituverava foi procurada ontem, mas, segundo funcionários, só a administradora do hospital, que não estava, poderia falar sobre o caso.


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