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Livro inspirou grego a se mudar para o Brasil há cinco décadas
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO
Quem acompanha o noticiário econômico sabe que a
situação da Grécia não é das
melhores atualmente, motivo pelo qual tantas pessoas
estão deixando o país atrás
de melhores oportunidades.
Mas, há cinco décadas, foi
a leitura de "Brasil, o País do
Futuro", do austríaco Stefan
Zweig (1881-1942), o fator determinante para que Athanase Sarantopoulos deixasse o
solo grego para tentar a sorte
no distante Brasil.
A história é contada hoje
pelos filhos, Constantino e
Ana. Ao chegar em 1948, sozinho, com 27 anos, o patriarca radicou-se em São Paulo.
Engenheiro agrônomo, não
demorou para começar a trabalhar em sua área, viajando
pelo Brasil.
Ficou sabendo da existência de uma comunidade grega em Ribeirão Preto e decidiu se estabelecer na cidade.
Na época, conheceu Helena,
sua futura mulher.
Já casados, em 1953, Athanase e Helena se mudaram
para Manaus, mas foram
chamados a assumir o hotel
que pertencia à família da
mulher, em Jaú (SP), comprado por ele mais tarde.
Também foi a compra de
um hotel, no centro de Ribeirão Preto, o Stream Palace,
que trouxe o casal para a cidade. Os dois morreriam
anos depois em um trágico
acidente de carro.
"O que mais lembro de
meu pai era a forma como ele
encarava a vida e como conseguiu tudo o que tinha de
forma muito honesta", lembrou Constantino.
"Ele era um grande amante das artes e conhecia todos
os grandes pensadores gregos", disse Ana.
(PAULO GODOY)
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