|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Com apoio dos pais, jovem se esforça para seguir no Caps AD
DE RIBEIRÃO PRETO
Enquanto uns desistem de
se livrar da dependência, outros garotos com apoio dos
pais persistem no tratamento contra o vício no Caps AD.
Vinícius (nome fictício),
17, consome drogas há oito
anos. O convívio com produtos ilícitos, porém, vem da infância. "Eu morei no Jardim
Ipiranga, sempre cresci ao redor de ponto de droga."
Começou a fumar maconha, por curiosidade. Já fumava cigarro, e muito: eram
dois maços por dia. "Meus
pais fumavam na época."
Da simples curiosidade,
percebeu-se viciado. "Eu
cheguei a gastar R$ 60, R$ 70
num dia só para comprar baseado. Eu só pensava na droga, ficava louco."
Quando os pais descobriram, ele percebeu que era hora de parar. Semana retrasada foi o seu terceiro encontro
no Caps AD. Os pais estavam
na sala ao lado, em um grupo
de apoio para os familiares.
Já Lucas (nome fictício),
15, de Brodowski, começou
um mês atrás o tratamento
para se livrar da cocaína. "Na
verdade, eu nem queria parar, mas quando minha mãe
soube e ficou preocupada, vi
que não era certo."
Nas últimas duas semanas, porém, decidiu não ir.
"Moro em outra cidade, não
tenho tempo às vezes de ir."
Texto Anterior: Adolescente viciado abandona tratamento Próximo Texto: Estrutura: Prefeitura promete inaugurar o Caps infantil até o fim deste ano Índice
|