Ribeirão Preto, Segunda-feira, 19 de Julho de 2010

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Com apoio dos pais, jovem se esforça para seguir no Caps AD

DE RIBEIRÃO PRETO

Enquanto uns desistem de se livrar da dependência, outros garotos com apoio dos pais persistem no tratamento contra o vício no Caps AD.
Vinícius (nome fictício), 17, consome drogas há oito anos. O convívio com produtos ilícitos, porém, vem da infância. "Eu morei no Jardim Ipiranga, sempre cresci ao redor de ponto de droga."
Começou a fumar maconha, por curiosidade. Já fumava cigarro, e muito: eram dois maços por dia. "Meus pais fumavam na época."
Da simples curiosidade, percebeu-se viciado. "Eu cheguei a gastar R$ 60, R$ 70 num dia só para comprar baseado. Eu só pensava na droga, ficava louco."
Quando os pais descobriram, ele percebeu que era hora de parar. Semana retrasada foi o seu terceiro encontro no Caps AD. Os pais estavam na sala ao lado, em um grupo de apoio para os familiares.
Já Lucas (nome fictício), 15, de Brodowski, começou um mês atrás o tratamento para se livrar da cocaína. "Na verdade, eu nem queria parar, mas quando minha mãe soube e ficou preocupada, vi que não era certo."
Nas últimas duas semanas, porém, decidiu não ir. "Moro em outra cidade, não tenho tempo às vezes de ir."


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