Ribeirão Preto, Quinta-feira, 20 de Janeiro de 2011

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Vigilante diz que vento faz seu imóvel balançar

DA ENVIADA A ARARAQUARA

Ao voltar para casa após ter ido à missa com a família, a dona de casa Edneide Santos de Sousa, 37, encontrou o quarto dos filhos com buraco no forro, molhado e com o botijão do aquecedor solar no chão.
"Tivemos muita sorte de não ter ninguém em casa na hora em que desabou. São seis crianças o dia todo correndo aqui dentro e poderia ter caído na cabeça de alguém. Seria uma tragédia", disse ela, que tem três filhos e cuida de outras três crianças.
Moradora da rua Benedito Rodrigues da Silva, Edneide conta que foram os próprios funcionários da CPFL, que instalaram o equipamento no dia anterior, em agosto, que voltaram à sua casa e arrumaram o estrago.
"Eles [funcionários da CPFL] falaram que o telhado caiu porque a madeira era muito fraca. Desde então, sempre que chove cai água do teto e molha tudo no quarto das crianças."
Na casa do vigilante Pablo Chagas, 31, na rua João Telles dos Santos, além do telhado, que começou a entortar, paredes têm rachaduras. Quando venta, o imóvel inteiro balança.
"Durante a noite, ficamos ouvindo estalos e não sei se é da parede rachando ou do telhado caindo."
Chagas conta que procurou diversas vezes a CDHU para relatar as queixas, mas foi orientado a fazer um documento para registrar todos os problemas estruturais da casa.
"Estou fazendo um abaixo-assinado com os outros moradores para reivindicar soluções para os problemas e vamos levar até a CDHU", afirmou ele.
Os moradores dizem preferir negociar com a companhia, mas, se nada for feito, vão entrar na Justiça para que as irregularidades sejam resolvidas.


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