Ribeirão Preto, Segunda-feira, 20 de Junho de 2011

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Fórum Social local discute leis, contas públicas e apartheid

Evento reúne 200 no fim de semana em que Ribeirão Preto completou 155 anos

DE RIBEIRÃO PRETO

Leis sem aplicação, pouca transparência nas contas públicas, moradias populares longe do trabalho e escola e até o apartheid em Ribeirão.
Esses temas foram debatidos por um grupo de 200 pessoas que, em meio à comemoração do aniversário de 155 anos da cidade, passou o fim de semana discutindo problemas e propondo soluções para Ribeirão.
A secretária de Ações Afirmativas da Presidência da República, Anhamona Silva de Brito, esteve presente para discutir racismo.
Para ela, falar do tema na cidade que cresceu com o agronegócio -cuja mão de obra é na maioria negra ou de descendente de negros, segundo ela- é um avanço.
"Pautar a questão como algo emergencial e urgente é uma forma de perceber os elementos da opressão."
O Fórum Social de Ribeirão Preto é o braço municipal do Fórum Social Mundial, que neste ano aconteceu em janeiro em Dacar.
Promotores, estudantes, moradores de comunidades pobres, entre outros, se reuniram em grupos com temas como drogas, saúde mental, democracia, planejamento urbano, ambiente, educação, questão agrária e racismo.
Os pontos discutidos serão levados à prefeitura ou ao Ministério Público.
O grupo de planejamento urbano foi o que teve maior adesão do público -50%.
"A cidade precisa pensar em ter outras alternativas para o transporte, que não o carro, e ficar atenta à impermeabilização do solo", diz o arquiteto Maurílio Chiaretti, que esteve no grupo.
Segundo ele, o Código de Obras estabelece que construções não podem ter 100% de área impermeável, mas não há fiscalização.
(ELIDA OLIVEIRA)


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