da Folha Ribeirão

O promotor de Justiça de Franca Paulo César Corrêa Borges abriu inquérito para apurar possíveis irregularidades apontadas em relatório de auditoria do Ministério da Saúde sobre o atendimento na rede municipal de Franca.
O relatório afirma que o atendimento é precário e há descontrole na utilização da verba do SUS (Sistema Único de Saúde).
"Embora traga algumas precipitações, não vamos desacreditar as informações do relatório", disse.
De acordo com o promotor, foram encontradas notas de gastos que o relatório apontou como sem comprovante. Essa seria uma das precipitações apontadas por Borges. Pela auditoria, as despesas sem controle somariam R$ 59 mil. A Folha tentou falar ontem com os agentes responsáveis pelo relatório, mas não conseguiu.
A auditoria foi realizada por nove médicos e agentes do Ministério da Saúde no final de 98 e teve por base requerimento apresentado pelo vereador Rossini Rodrigues Machado (PL), em setembro do mesmo ano.
Segundo o relatório, os remédios são em quantidade e qualidade insuficientes e mal-armazenados e o Conselho Municipal de Saúde não está acompanhando certos procedimentos, como empréstimos que a Santa Casa contraiu na Caixa Econômica Federal e que são descontados diretamente do Ministério da Saúde.
O secretário da Saúde de Franca, Lavínio Camarin, disse que irá contestar o relatório.



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