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Tombamento não assegura Agrishow, afirma conselheiro
DA FOLHA RIBEIRÃO
O tombamento permanente
da Agrishow como bem imaterial do município não garante a
permanência da feira agrícola
em Ribeirão Preto. Quem afirma é o arquiteto Cláudio Bauso,
delegado estadual de cultura e
membro do Conppac.
Segundo Bauso, o tombamento de um patrimônio não
tira de seu proprietário o direito de venda, por exemplo. Além
disso, segundo o arquiteto, é
preciso saber quais elementos
do bem, no caso a Agrishow, deverão ser protegidos. É essa definição que vai garantir a proteção do bem tombado.
"A cidade pode ficar com a
marca, mas a feira ir para São
Carlos com outro nome, por
exemplo. A outra questão é:
quais elementos serão tombados?", questionou Bauso.
A secretária de Negócios Jurídicos da prefeitura, Vera Lúcia Zanetti, também disse que o
tombamento não vai garantir a
permanência em Ribeirão.
"Impedir legalmente não pode.
Mas nada impede de uma outra
companhia vir e montar outra
Agrishow em Ribeirão", disse a
secretária.
Luiz Aubert Neto, presidente
da Abimaq, uma das organizadoras da feira, não foi localizado para comentar o assunto.
Dárcy Vera (DEM) estava em
São Paulo e não foi localizada.
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