DA FOLHA RIBEIRÃO

Passados quase três meses da morte de Sabrina Machado da Silva, sua mãe Maria Aparecida Machado, 58, se diz "impotente" diante do que aconteceu. Enquanto o inquérito não é concluído, o que só deve ocorrer em 30 dias, segundo o promotor Tiago Cintra Essado, Maria guarda muitas dúvidas sobre o que houve em São Simão e culpa os médicos.
Maria Aparecida diz que o cirurgião Marcelo Engracia Garcia foi "irresponsável" e demorou para dar socorro a Sabrina na tentativa de esconder a participação da filha dele na cirurgia. "Para tentar encobrir a história, ele tentou reverter o quadro em São Simão. Só que, enquanto isso, ele foi perdendo tempo", disse.
A Polícia Civil concluiu as investigações e, segundo Essado, atribuiu a responsabilidade da morte aos cirurgiões, não ao anestesista. O promotor pediu um relatório técnico ao centro de apoio da Promotoria em São Paulo antes de oferecer denúncia.


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