Ribeirão Preto, Terça-feira, 21 de Dezembro de 2010

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Obra antienchente acaba, mas chuva "é com Deus"

Dárcy diz, em coletiva, que está fazendo o possível para conter enchentes

Além da entrega das obras na região da Baixada, prefeita lista Fortec e aeroporto como prioridades da gestão

JULIANA COISSI
DE RIBEIRÃO PRETO

Ao chegar à metade de seu governo, a prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera (DEM), projeta para o ano que vem o fim das obras antienchentes como meta, mas coloca "nas mãos de Deus" se a cidade ainda sofrerá ou não com inundações a partir de 2012.
Sobre os dois primeiros anos de governo, a prefeita se emocionou ao falar da doação do Hospital Santa Lydia, recebida pela cidade, e confessou que chorou durante a briga com médicos em greve, um dos principais embates políticos do ano.
O término das obras antienchentes em 2011 foi apontado como uma das três prioridades da administração durante balanço de governo feito ontem à tarde no Palácio Rio Branco, sede do Executivo, por Dárcy. A prefeita estava acompanhada de seis de seus secretários, entre eles Manoel Saraiva (Fazenda) e Fernando Piccolo (Planejamento e Gestão Pública).
Dárcy disse que em seu governo entrega o alargamento do ribeirão na avenida Jerônimo Gonçalves e na rua Álvaro de Lima, mas que não pode garantir que as inundações no centro terminarão. "Eu não posso te responder porque isso é só Deus. Chuva é com Deus. Eu estou fazendo a obra. Estou trabalhando exaustivamente para resolver a situação da enchente".
Além das obras, Dárcy tem como meta o funcionamento da Fortec no ano que vem e a "efetiva realização" do Leite Lopes como um aeroporto internacional. "Não quero ser lembrada como a prefeita que sentou e ficou ouvindo "nhe, nhe, nhé" e as coisas sobre o aeroporto não andaram", afirmou.
Na área da saúde, Dárcy minimizou o fato de Ribeirão ter vivido sua pior epidemia de dengue da história, dizendo que o número de notificações "foi superestimado". Focou sua atenção no setor à doação do Santa Lydia, que quer tornar uma referência infantil e na ortopedia.
Ela se emocionou ao citar o que chamou de conquista e disse ter recebido antes, em sonho, a notícia da doação do hospital. "Foi o que mais me deixou feliz em termos de governo."
A prefeita também lembrou da queda de braço que travou com os médicos neste ano, que entraram em estado de greve e deixaram de fazer horas extras nas UBDSs.
A alternativa do município foi fechar convênio com uma Oscip -o que permanecerá em 2011 na UBDS Central.
Na área da educação, a gestão pretende oferecer 920 vagas em creches.


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