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Feira do Livro pode ter acesso controlado em 2011
Objetivo é reduzir circulação de garotos, alvo de reclamações de livreiros
Expositores afirmaram que o volume de vendas na Feira do Livro deste ano foi menor que o total do ano passado
DE RIBEIRÃO PRETO
O balanço da 10ª Feira do
Livro de Ribeirão Preto, encerrada anteontem, pode indicar mudanças para 2011. A
principal delas seria controlar o acesso das entradas das
praças onde ocorrem o evento, no centro da cidade.
Essa é uma das soluções
consideradas para um problema antigo dos livreiros,
que reforçaram a mesma
queixa neste ano: a circulação de adolescentes, que bagunçam e atrapalham.
Segundo Isabel de Farias,
presidente da Fundação Feira do Livro, entidade que realiza o evento, a possibilidade
de instalar catracas na feira
foi discutida anteontem em
reunião com os livreiros.
Para tentar reduzir as reclamações dos expositores,
neste ano a fundação promoveu oficinas para adolescentes de 12 a 19 anos nos Estúdios Kaiser de Cinema.
Porém, a adesão ficou
abaixo do esperado. A média
variou de 600 a 800 jovens
por dia, mas o local podia receber até mil estudantes em
oficinas e sessões de cinema.
Segundo os livreiros ouvidos pela Folha, neste ano
houve queda nas vendas em
comparação com o ano passado. Entre as causas dessa
retração eles apontam, principalmente, a bagunça dos
adolescentes, que afugentam os leitores.
"Por ser aberta, vem muita
garotada, o que impede a
passagem do público interessado nos livros", disse Augusto César Ferreira, da editora Degenerati.
Para Mayara Elizia Braga,
da Inspiração Distribuidora,
a queda chegou a 50% ante
2009. A feira teve um público
de 427 mil pessoas -em 2009
foram 408 mil.
A antecipação da feira para o fim de maio ou início de
junho também será avaliada.
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