Ribeirão Preto, Sábado, 22 de Outubro de 2011

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Carrapatos mudam a rotina de alunos da USP em Ribeirão

Estudante de enfermagem está internada no Hospital das Clínicas com suspeita de ter contraído doença

Controle de insetos, que deveria começar ontem com a aplicação de inseticidas, foi adiado para a próxima semana

ELIDA OLIVEIRA

DE RIBEIRÃO PRETO

A infestação de carrapatos no campus da USP (Universidade de São Paulo) em Ribeirão Preto alterou a rotina de estudantes, em alerta contra os insetos que podem transmitir a febre maculosa.
Eles deixaram de frequentar o Cefer (centro de esportes e lazer), fechado há um mês, não andam nas áreas verdes e evitam estudar nas mesas externas da biblioteca, todas áreas infestadas.
O caso dos carrapatos na universidade é antigo, mas se agravou há pouco mais de um mês. A falta de controle, no entanto, continua fazendo vítimas no campus.
Há suspeita de que a estudante de enfermagem Flávia Viana Figaro, 19, tenha contraído a febre maculosa.
Ontem, ela foi transferida do Hospital Santa Lydia para o HC (Hospital das Clínicas) e permanece internada.

DEMORA NO CONTROLE
A aplicação de inseticidas, que deveria começar ontem, foi adiada para a semana que vem. Segundo a Coordenadoria do Campus, a tomada de preços para a compra de equipamentos não foi concluída.
Enquanto isso, o fechamento do Cefer faz com que alunos não tenham mais acesso à estrutura esportiva.
"Acho um descaso tremendo, se eles [coordenadoria] se importassem com o Cefer, já teriam solucionado o caso", afirmou Abel Elias Rahal, 65, a primeira vítima dos carrapatos após uma forte reação alérgica a 101 picadas.
O Interenf, evento entre faculdades de enfermagem marcado para ocorrer de 8 a 12 de outubro, foi transferido para locais alugados.
Luiz Henrique Palucci, 18, estudante de educação física, disse que deixou de andar de bermuda e chinelo após saber da infestação. "Só ando de calça e tênis", disse.
Jonas Rodrigues Vitor, que mora nas casas dos funcionários da USP perto de uma área infestada, disse que já foi picado cinco vezes. "É comum [ter carrapato] aqui."


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