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ECONOMIA
Deputados da região defendem venda da Nossa Caixa ao BB
DA FOLHA RIBEIRÃO
Deputados estaduais da
região de Ribeirão Preto defenderam ontem a venda da
Nossa Caixa para o Banco do
Brasil. A negociação, pelo valor de R$ 5,38 bilhões, foi
anunciada anteontem, mas a
incorporação do banco do
Estado ainda vai depender
da aprovação de órgãos reguladores, incluindo a Assembléia Legislativa.
Para Baleia Rossi (PMDB),
vice-líder do governo na Assembléia, a venda vai representar melhoria do serviço
para os correntistas no Estado e não há risco de prejuízo
para os funcionários da Nossa Caixa. "Temos certeza de
que o governador José Serra
[PSDB] tomou todos os cuidados para que os servidores
não sejam prejudicados."
A deputada e prefeita eleita de Ribeirão Preto, Dárcy
Vera (DEM), classificou a
aquisição da Nossa Caixa pelo BB como "conseqüência
natural de competição das
instituições financeiras".
"O que nós, deputados,
precisamos trabalhar é para
que os funcionários do Banco do Brasil e da Nossa Caixa
sejam mantidos, com as garantias trabalhistas de direito", afirmou, por e-mail.
O deputado Rafael Silva
(PDT) disse considerar seguro o negócio, tanto para o
mercado financeiro quanto
para os funcionários da Nossa Caixa e servidores estaduais que mantêm contas no
banco. "A situação poderia
ser diferente se a compra fosse feita por um banco privado. Mas o Banco do Brasil
tem essa preocupação com
os servidores e acho que vai
oferecer vantagens aos correntistas servidores do Estado", afirmou.
Quando a incorporação da
Nossa Caixa começar, o que
deve acontecer em março de
2009, o BB passará a ser líder
em número de agências no
Estado, onde até o ano passado ocupava o quarto lugar.
Serão 1.324 postos de atendimento em São Paulo, contra
1.240 agências do Itaú e Unibanco e de 1.204 de Santander e Real.
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