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Usina afirma que vai trocar cheques que deu a bóias-frias
DA FOLHA RIBEIRÃO
A Cerp (Companhia Energética de Ribeirão Preto), antiga
usina Galo Bravo, prometeu resolver a situação dos bóias-frias
que receberam anteontem o
pagamento da rescisão de contrato com cheques cruzados,
que não podem ser descontados, só depositados.
A reclamação dos trabalhadores é que muitos não têm
conta em banco para depósito
e, por isso, não poderiam usar o
dinheiro recebido, que varia
entre R$ 1.000 e R$ 2.000.
Alguns, inclusive, dependiam
dele para comprar a passagem
de volta para a terra natal. A
maioria era do Piauí e estava
alojada em Morro Agudo.
Segundo o advogado Amauri
Oliveira Junior, a usina se comprometeu a receber os trabalhadores que não têm conta em
banco para trocar o cheque por
um que não esteja cruzado.
"Infelizmente a crise, que
afetou tantos setores, também
nos afeta. Estamos com dificuldades financeiras e, por isso,
usamos esse método, mas eles
podem vir que vamos trocar [o
cheque] de quem precisar."
Ao contrário do que disse o
procurador do trabalho, José
Ruiz Maturana, Oliveira Junior
disse acreditar que a prática de
cruzar cheques não é ilegal, segundo a CLT (Consolidação das
Leis do Trabalho).
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